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Tarcísio deve congelar indicação ao TCE como moeda de troca na eleição

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Tarcísio deve congelar indicação ao TCE como moeda de troca na eleição

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pretende segurar a indicação do nome que vai ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para o início de 2026, ano eleitoral. A vaga será aberta em setembro deste ano, quando o presidente Antônio Roque Citadini se aposentará compulsoriamente, ao completar 75 anos de idade.

A vaga é de indicação direta do governador. Nos bastidores do TCE, no entanto, especula-se que o novo conselheiro seja nomeado apenas no próximo ano, porque Tarcísio usaria a cadeira na Corte como moeda de troca em meio às articulações para formar a coligação que disputará as eleições.

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Segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles, a indefinição se Tarcísio disputará a reeleição ao governo paulista ou a Presidência da República deve fazer com que ele adie a escolha, a utilizando como instrumento de acomodação de aliados durante a negociação das alianças para as eleições.

A vaga é altamente cobiçado no mundo político, graças à estabilidade, alto salário e poder nos bastidores. Quem é indicado passa a fazer parte de um grupo de sete titulares, que são responsável por julgar as contas do governo do estado e das prefeituras paulistas. Nesse cargo, os conselheiros recebem um salário de R$ 44 mil e podem ficar até os 75 anos de idade, quando são forçados à aposentadoria.

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O governador Tarcísio de Freitas, durante balanço de fim de ano, em 2023

Francisco Cepeda/Governo do Estado de SP2 de 7

Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro

Allan Santos/ PR3 de 7

Tarcísio assina acordo com o presidente Lula e o vice, Geraldo Alckmin

Ricardo Stuckert / PR4 de 7

Tarcísio de Freitas dá início à operação do Tatuzão nas obra da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo

Francisco Cepeda/Governo de SP5 de 7

Tarcísio e o prefeito da capital, Ricardo Nunes

Gildson Di Souza/Prefeitura de São Paulo6 de 7

Tarcísio de Freitas, na B3, durante leilão do Trecho Norte do Rodoanel

Governo do Estado de São Paulo7 de 7

Tarcísio de Freitas participa da Marcha para Jesus em São Paulo

Fabio Vieira/Metrópoles

Até o momento, o nome mais falado para ocupar a cadeira é de Wagner Rosário, que ocupa o cargo de controlador-geral do Estado desde o início do mandato de Tarcísio. De formação militar, Rosário também foi chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Outro postulante que corre por fora, segundo interlocutores do governo paulista, é o secretário da Casa Civil, Artur Lima, tido como um dos nomes de confiança de Tarcísio no governo estadual.

A avaliação dentro do TCE, no entanto, é a de que, caso o governador adie a indicação para o ano que vem, pode ser que outros nomes entrem no páreo, já no contexto das articulações para as eleições.

Vaga da Alesp no TCE

Histórico de atritos

As duas primeiras indicações ao TCE durante o governo Tarcísio já geraram atritos políticos na base do governador.

Na primeira nomeação, o governador emplacou o então deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), que derrotou Maxwell Borges de Moura Vieira, candidato apoiado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Preterido na primeira vaga, Maxwell acabou indicado na segunda vaga que surgiu, novamente, com apoio de André Mendonça.

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