O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que assumiu seu segundo mandato, adotou como política econômica internacional a taxação comercial de países pelo mundo. De imediato, a ofensiva do republicano deu brecha para negociações e alguns países atingidos já conseguiram diminuir a taxação.
Até então, a Casa Branca diz já ter fechado acordos comerciais com Reino Unido, Vietnã, Indonésia, Filipinas e Japão. Além disso, ficou estabelecido um acordo preliminar com a China.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse no mês passado, quando anunciou que as tarifas entrariam em vigor em 1º de agosto, que “o presidente e sua equipe comercial querem fechar os melhores acordos para o povo americano e o trabalhador americano”.
Acordos firmados até agora:
- Reino Unido: redução de tarifas em carros, aço, etanol e carne; tarifa base ficou em 10%;
- China: redução de tarifas recíprocas e temporárias, com estrutura condicionada; tarifa base de 30%;
- Vietnã: redução de tarifas dos EUA a 20%, e país fica isento de tarifas sobre bens dos EUA;
- Indonésia: tarifa base de 19% aplicada aos bens, e mercado dos EUA aberto;
- Filipinas: tarifas zero para os produtos importados dos EUA e uma tarifa de 19% aplicada sobre os produtos filipinos;
- Japão: redução de tarifas recíprocas de 25% para 15%.
As importações de, pelo menos, 25 países enfrentarão tarifas a partir de 1º de agosto, conforme o anunciado por Trump. Entre eles, está o Brasil, com uma taxa de 50% e cuja tentativa de negociação com o governo norte-americano ainda não surtiu efeito.
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Trump, em uma série de postagens nas redes sociais, compartilhou no início de julho as cartas enviadas aos líderes dos país atingidos pelas novas taxas. São eles: Indonésia, Filipinas, União Europeia, Brunei, Japão, Malásia, Coreia do Sul, Cazaquistão, Tunísia, Moldávia, Líbia, Argélia, África do Sul, México, Iraque, Sri Lanka, Bósnia e Herzegovina, Canadá, Sérvia, Bangladesh, Tailândia, Camboja, Mianmar, Laos e Brasil.