O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu, nesta sexta-feira (4/7), no salão Oval da Casa Branca, o americano-israelense Edan Alexander, de 21 anos, que foi refém do Hamas em Gaza. O jovem passou há 584 dias em cativeiro.
“Foi uma grande honra receber Edan Alexander, refém do Hamas por 584 dias, no Salão Oval, com seus entes queridos. Continuamos comprometidos em trazer todos os reféns para casa”, escreveu Trump.
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No dia 11 de maio, Edan foi liberto do cativeiro. Na época, Trump disse: “tenho o prazer de anunciar que Edan Alexander, um cidadão americano mantido refém desde outubro de 2023, está voltando para casa, para sua família. Sou grato a todos os envolvidos na concretização desta notícia monumental”.
De acordo com o presidente norte-americano, “este foi um passo dado de boa-fé em relação aos Estados Unidos e aos esforços dos mediadores — Catar e Egito — para pôr fim a esta guerra brutal e devolver todos os reféns vivos e seus restos mortais aos seus entes queridos”.
“Espero que este seja o primeiro dos passos finais necessários para pôr fim a este conflito brutal. Aguardo com grande expectativa esse dia de celebração”, destacou Trump.
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Anuncio do Hamas
O Hamas em maio anunciou a libertação de Edan Alexander. A decisão acontece após conversas com representante dos Estados Unidos relativas a uma trégua com Israel na Faixa de Gaza. Edan Alexander foi capturado enquanto servia em uma unidade de elite perto de Gaza.
O chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, disse, em nota, que “como parte dos esforços envidados pelos irmãos mediadores para alcançar um cessar-fogo, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) tem mantido contato com o governo dos EUA nos últimos dias, demonstrando um alto nível de positividade, e irá libertar o soldado israelense com dupla cidadania americana, Edan Alexander, como parte das medidas tomadas para um cessar-fogo, reabrir as fronteiras e entregar ajuda e alívio ao nosso povo na Faixa de Gaza”.
Segundo Khalil al-Hayya, o movimento reafirma a prontidão para iniciar imediatamente negociações intensivas e fazer esforços sérios para chegar a um acordo final que ponha fim à guerra, implementando uma troca de prisioneiros mutuamente acordada e “permitindo que Gaza seja administrada por um comitê profissional independente, a fim de garantir a calma e a estabilidade por muitos anos, além da reconstrução e do levantamento do bloqueio”.
“O Hamas aprecia profundamente os esforços incansáveis dos irmãos mediadores no Estado do Catar e na República Árabe do Egito, bem como dos irmãos na Turquia, ao longo da fase anterior”, afirmou, na época, Khalil al-Hayya.
Trump agora tenta negociar um novo cessar-fogo na região.