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Vai de Bet: MPSP denuncia Augusto Melo e ex-dirigentes do Corinthians

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Vai de Bet: MPSP denuncia Augusto Melo e ex-dirigentes do Corinthians

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou, nesta quinta-feira (10/7), o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, os ex-dirigentes Marcelo Mariano e Sérgio Moura, além de Alex Cassundé por associação criminosa e lavagem de dinheiro no caso Vai de Bet.

Os empresários Victor Henrique de Shimada e Ulisses de Souza Jorge também foram denunciados por lavagem de dinheiro. A promotoria pede indenização ao clube e bloqueio de bens.

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A denúncia do MPSP vem após a Polícia Civil de São Paulo indiciar o presidente afastado do Corinthians, os ex-dirigentses, Alex Cassundé e Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do clube alvinegro. Os quatro primeiros foram indiciados por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. Já Yun Ki Lee foi autuado por omissão imprópria.

Segundo o inquérito, as autoridades policiais levaram em conta algumas inconsistências nos depoimentos dos envolvidos, principalmente sobre o encontro que apresentou o mandatário afastado do Corinthians e Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design Ltda, contratada para intermediar o contrato entre a empresa de apostas e a equipe da zona leste de São Paulo.

A polícia acredita que o contrato de patrocínio entre a empresa de apostas esportivas e o Corinthians não foi intermediado pelos denunciados e sim outras três pessoas: Antônio Pereira dos Santos (conhecido como Toninho), Sandro dos Santos Ribeiro e Washington de Araújo Silva. “Isso nos está muito claro”, escreve a autoridade policial no inquérito.

Impeachment

 O que diz a defesa de Augusto Melo

Em nota, a defesa de Augusto Melo, chefiada pelo advogado Ricardo Jorge, afirmou que recebeu a denúncia sem surpresa, visto que “uma investigação tão prolongada, mantida ativa por tanto tempo, apontava para o oferecimento de denúncia como desfecho natural, ainda que previsível”.

Apesar de já esperar o movimento da promotoria, o advogado disse que a denúncia carece de clareza e objetividade.

“Não há uma descrição cronológica coesa dos fatos que permita compreender, de forma técnica e precisa, qual seria a conduta delituosa imputada ao presidente.”

Além disso, definiu o documento como uma narrativa genérica e pouco fundamentada. Por fim, os advogados disseram que confiam “que a verdade será restabelecida no curso do processo, com o devido respeito aos direitos e garantias constitucionais do presidente Augusto Melo”.

 

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