Na manhã desta terça-feira (15/7), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma ofensiva contra a rede criminosa que enganava brasileiras com o objetivo de vendê-las e torná-las escravas sexuais na Europa.
As apurações foram iniciadas em maio de 2024 e indicam que o grupo aliciava mulheres brasileiras, especialmente com perfil de modelos, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens.
O inquérito policial foi instaurado com base em elementos obtidos durante as diligências e colaboração de uma das vítimas, que relatou detalhes sobre a atividade da rede criminosa após retornar ao Brasil.
Segundo a PF, as vítimas eram atraídas com promessas de altos ganhos, passagens e hospedagem, mas, ao chegarem ao exterior, eram submetidas a condições degradantes, jornadas exaustivas, ameaças, retenção de documentos, exploração financeira e violência física e psicológica.
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Nesta terça (15), a PF visava cumprir quatro mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em São Paulo (SP), além de um mandado de prisão preventiva.
O objetivo é coletar provas e aprofundar as investigações sobre a estrutura e o funcionamento do grupo responsável pelo aliciamento e envio das vítimas ao exterior.
A diligência da Polícia Federal prossegue com o objetivo de identificar todos os envolvidos e responsabilizar os autores pelos crimes cometidos.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de pessoas.
Por meio de nota, a PF destacou que reitera seu compromisso no combate ao tráfico de pessoas e à exploração sexual e reforça a importância da denúncia como ferramenta essencial para o enfrentamento desses crimes.