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    Veja explicação oficial dos EUA para incluir Moraes em lista de sanção

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    O departamento do Tesouro dos Estados Unidos disse, nesta quarta-feira (30/7), que aplicou a lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por ele usar o cargo para “autorizar detenções arbitrárias preventivas e suprimir a liberdade de expressão”, citando nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por golpe de Estado.

    Segundo o secretário, Scott Bessent, o ministro é responsável por “uma campanha opressiva de censura”, “processos politizados” e “detenções arbitrárias”. Declarou que o governo do presidente Donald Trump continuará “responsabilizando aqueles que ameaçam os interesses dos EUA” e dos seus cidadãos.

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    “De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, disse o secretário em nota.

    5 imagensO presidente dos EUA, Donald TrumpO ministro do STF Alexandre de MoraesMoraes alega que senador descumpriu ordem ao viajar para os EUAFechar modal.1 de 5

    Trump, tarifas

    Arte Metrópoles / Gabriel Lucas 2 de 5

    O presidente dos EUA, Donald Trump

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    O ministro do STF Alexandre de Moraes

    Igo Estrela/Metrópoles4 de 5

    Moraes alega que senador descumpriu ordem ao viajar para os EUA

    Reprodução5 de 5

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    Moraes foi incluído na lista de autoridades sancionadas pela legislação voltada contra regimes autoritários. A movimentação havia sido ventilada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, que disse que a decisão é “o primeiro passo” para “retomar a normalidade democrática”.