A Polícia Civil do Estado do Paraná (PCPR) concluiu a investigação acerca de um tribunal do crime ocorrido no bairro Caximba, em Curitiba (PR), em maio do ano passado. As diligências apontam que o jovem, de 23 anos, teria sido torturado a mando do líder da facção criminosa após enviar uma solicitação de amizade em uma rede social da namorada do criminoso.
O homem, de 34, foi indiciado pelo crime de tortura. À época, a sessão de trortura chegou a ser inteiramente gravada e veiculada nas redes sociais.
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Ao longo das investigações, ficou constatado que o jovem foi submetido ao “salve” como forma de punição por ter tentado contato com a companheira do líder do grupo criminoso. Como castigo, ele teria ordenado uma sessão de espancamento.
Veja:
Segundo o delegado Fabiano Vieira, a vítima foi agredida em um local de mata. “Durante as investigações, identificamos o principal autor das agressões. Ele foi preso, e, por meio da quebra do sigilo telefônico, descobrimos que ele gravou o crime e enviou as imagens à companheira como forma de comprovar o que havia sido feito”, detalhou.
“Nas imagens, o indivíduo aparece liderando as agressões e fazendo declarações que confirmam sua posição hierárquica dentro da organização, bem como a motivação do crime”, completou.
O prontuário médico da vítima, que deu entrada em hospital da região com diversas fraturas, algumas com necessidade de intervenção cirúrgica, também corrobora a gravidade das agressões.
Na delegacia, o suspeito confessou o crime. Ele ainda declarou que dentro da facção criminosa, exerce o “cargo” de “disciplina”, mas alegou que já não integra a facção.
Diante dos fatos, a autoridade policial representou pelo indiciamento do suspeito, que atualmente está preso pelo crime de homicídio.
O suspeito foi indiciado pelo crime de tortura, com lesão corporal grave. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público.
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