A famosa “barriguinha” — ou o acúmulo de gordura abdominal — pode ser muito mais do que uma questão estética. A gordura visceral, que se acumula em torno dos órgãos na região abdominal, está diretamente relacionada ao aumento do risco de doenças como hipertensão, diabetes tipo 2 e até infarto.
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O desafio de perder gordura na barriga não se resolve com dietas milagrosas ou exercícios localizados. A chave está em um conjunto de hábitos consistentes, que promovem equilíbrio metabólico e reduzem inflamações no corpo.
A seguir, confira três estratégias simples e eficazes para quem quer diminuir o “pneuzinho” de forma saudável:
1. Priorize alimentos anti-inflamatórios
Frutas, verduras, grãos integrais, oleaginosas e proteínas magras ajudam a controlar a insulina e reduzir inflamações, facilitando a queima de gordura abdominal. Evitar ultraprocessados, açúcares e bebidas alcoólicas também é essencial.
2. Aposte nos treinos curtos e intensos (HIIT)
Exercícios de alta intensidade com intervalos curtos de descanso, conhecidos como HIIT, têm se mostrado altamente eficazes na redução da gordura visceral. Eles aceleram o metabolismo, promovem gasto calórico elevado e podem ser feitos em menos de 30 minutos por dia.
Entenda como exercícios físicos ajudam a aumentar expectativa de vida
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor
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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida
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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor
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3. Durma bem
Privação de sono está ligada ao aumento do cortisol, o hormônio do estresse, que favorece o acúmulo de gordura na barriga. Dormir entre 7 e 9 horas por noite, com qualidade, é tão importante quanto a alimentação e a atividade física.
Reduzir o acúmulo de gordura abdominal exige disciplina, mas não precisa ser um sacrifício. Pequenas mudanças sustentáveis têm impacto direto na saúde e na autoestima. E, ao contrário do que muitos pensam, é totalmente possível conquistar resultados sem medidas drásticas. O mais importante é começar — e manter-se na jornada.
Na galeria: 10 alimentos que auxiliam na perda de peso
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Perder peso de forma saudável não é algo que acontece da noite para o dia. É necessário ter bons hábitos de vida, fazer exercícios, manter dieta e ter persistência
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No entanto, quando combinados com boas práticas, certos alimentos podem auxiliar na perda de peso graças ao alto teor de fibras e/ou poder termogênico e anti-inflamatório
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Esses alimentos são aqueles capazes de combater a retenção de líquidos, melhorar o trânsito intestinal, acelerar o metabolismo ou queimar calorias
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O abacate, apesar de calórico, é rico em gorduras boas, possui propriedades anti-inflamatórias e é um alimento que incentiva digestão mais lenta. Logo, é uma fruta que ajuda a prolongar a saciedade do corpo
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A pimenta é outro alimento que auxilia na perda de peso. Por elevar a temperatura corporal e ser capaz de aumentar a frequência cardíaca, as pimentas fazem com que queimemos mais calorias
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O salmão é um dos alimentos que prolongam a sensação de saciedade. Além de ser uma ótima fonte de proteína, também contém ácidos graxos anti-inflamatórios
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A maçã verde é uma das frutas mais indicadas para quem procura por alimentos que auxiliem na perda de peso. Além de conter pouco açúcar, se comparada a outros tipos de maçãs, ela também é rica em pectina, que auxilia na redução do colesterol e no bom funcionamento digestivo
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Além de possuírem efeito termogênico, os ovos têm 6 gramas de proteína por porção. Quando consumidos pela manhã, promovem saciedade por várias horas no dia
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Apesar de ser calórico, o coco traz sensação de saciedade, é rico em gorduras boas e disponibiliza energia para o organismo de forma mais rápida que outros tipos de gordura
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Brócolis, couve, couve-flor, couve de Bruxelas, repolho e rúcula, os vegetais crucíferos, possuem baixa caloria e são poderosas fontes de fibras
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Peito de frango é uma excelente fonte de proteína e possui baixo teor de gordura e calorias
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Segundo especialistas, o vinagre de maçã prolonga a sensação de saciedade e ajuda a controlar os níveis de insulina no corpo. Há duas maneiras de consumir esse alimento: colocando na salada ou diluindo em água e tomando antes das refeições
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Frutas vermelhas são outro grande trunfo. Elas possuem propriedades rejuvenescedoras, atuam na redução dos níveis de inflamação e pressão arterial, são ricas em antioxidantes e deliciosas. Morango, cereja, groselhas vermelhas e mirtilos são exemplos
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Para conseguir ver os números diminuindo na balança e garantir uma boa saúde, não deixe de procurar orientação profissional
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida