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    “A mais espevitada”, recorda Gilberto Gil após morte de Preta Gil

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    Gilberto Gil voltou a falar sobre a morte da filha, Preta, e recordou a luta da cantora contra o câncer colorretal, diagnosticado em 2023. Ele deu sua primeira entrevista após a perda familiar e abriu o coração.

    No papo com Poliana Abritta, para o Fantástico do próximo domingo (10/8), o artista recordou o comportamento da filha: “Preta era, talvez, a mais espevitada de todos os filhos. Ela era muito solta, com o exercício da bondade em todas as instâncias possíveis, muito solidária. Pretinha era uma menina incrível”, derreteu-se.

    13 imagensPoliana Abritta e Gilberto Gil posam após a primeira entrevista do cantor após a morte de Preta GilPreta Gil e Gilberto Gil.Gilberto Gil durante o velório de PretaGilberto Gil se despede de Preta Gil em post comovente nas redes"A mais espevitada", recorda Gilberto Gil após morte de PretaFechar modal.1 de 13

    Gilberto Gil falou pela primeira vez sobre a perda da filha

    Daniel Targueta/TV Globo2 de 13

    Poliana Abritta e Gilberto Gil posam após a primeira entrevista do cantor após a morte de Preta Gil

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    Preta Gil e Gilberto Gil.

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    Gilberto Gil durante o velório de Preta

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    Gilberto Gil se despede de Preta Gil em post comovente nas redes

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    “A mais espevitada”, recorda Gilberto Gil após morte de Preta

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    “Pra sempre”, declara Gilberto Gil sobre a morte de Preta Gil

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    Gilberto Gil beija Preta Gil na infância

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    Gilberto Gil, Francisco e Preta Gil posam juntos

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    Gilberto Gil e Preta Gil

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    Gilberto Gil e a filha, Preta Gil

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    Gilberto Gil e Preta

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    Gilberto Gil visita Preta Gil no hospital

    Ainda durante a conversa, Gilberto Gil falou sobre a ida de Preta para os EUA, onde fazia um tratamento alternativo contra a doença: “Essa luta da Preta pela vida não só nos comovia como nos chamava para a responsabilidade. Os tempos nos Estados Unidos foram para cercá-la do maior conforto possível. Ela ir para lá continuar a luta pela vida era uma coisa que nos pertencia”, contou.

    “Sofrimento muito grande”, disse

    Gilberto Gil participou da missa de sétimo dia em homenagem à filha, Preta Gil, realizada na semana passada na Paróquia Santa Mônica, no Leblon, zona sul do Rio.

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    A cerimônia reuniu familiares, amigos e fãs da cantora, que morreu no último dia 20 de julho, aos 50 anos, em decorrência de complicações de um câncer no intestino.

    “A ficha caiu para todos nós”

    Acompanhado da esposa, Flora Gil, e do neto Francisco, único filho de Preta, o artista falou com a imprensa sobre a dor da perda e a forma como a filha enfrentou o processo da despedida.

    “Todos sabem no país inteiro que a Preta passou por um longo período de adaptação à partida, ao processo todo de ir embora. A ficha para nós todos, e para ela especialmente, foi caindo aos poucos. Foram dois anos [do tratamento da cantora contra o câncer]”, afirmou Gil.

    O cantor também destacou o sofrimento vivido pela filha ao longo da doença e como isso impactou toda a família. “O que fica mais acentuado no pesar da perda é o fato de que houve um sofrimento muito grande dela. É a coisa da qual, digamos assim, a gente mais se ressente, né? Fica do sentimento um ressentimento, não é? Pela pela, pelo fato de que ela tenha tido um período muito grande [de sofrimento]. O que também por outro lado ajudou na luta dela para essa adaptação, para esse acompanhamento que ela fez”.

    Lembrança permanente

    Para Gil, a cerimônia religiosa foi um momento de união e homenagem à artista. “É como todos que virão daqui para frente quando estivermos em família, quando estivermos um círculo de amigos. E mais do que no caso dela, toda a nação brasileira, o povo inteiro que que nutriu por ela um afeto muito grande. A lembrança dela vai ficar permanentemente conosco, com todos nós”.

    Em suas fala, o músico veterano também apontou que o afeto demonstrado por Preta e pelo público tem um significado ainda mais importante diante do cenário atual.

    “Eu acho que a vida, especialmente num período da história da humanidade em que vivemos tantas tribulações, enfim, por causa das dificuldades do fluxo do afeto, o afeto tem sido muito represado, enfim, muito muito colocado em pequenas caixinhas para manipulação de uns e de tantos…”.

    E completou: “Nesse sentido, é o fato da dada lembrança dela, da memória dela ter uma circulação muito grande, muito permanente, é um consolo, é um um contraponto a essas dificuldades de afirmação do afeto pelas quais o mundo passa ultimamente. A partida dela também tem essa contribuição, contribui para nós sermos mais amorosos e mais afetivos”.