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    “Achei perigoso”, diz Gominho sobre boato após morte de Preta Gil

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    Após a morte de Preta Gil, Gominho enfrentou uma onda de especulações sobre sua relação com a família e os amigos próximos da artista.

    Nas redes sociais, circularam rumores de que o apresentador teria herdado bens da cantora e rompido com nomes como Carolina Dieckmann.

    Em entrevista a Coluna Play, do Jornal O Globo, nessa sexta-feira (22/8) ele negou qualquer atrito e se mostrou preocupado com a dimensão que as fake news tomaram.

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    Revelou preocupação

    “A gente vive num mundo cão, para alguém me enfiar num carro, me jogar num caixa eletrônico e achar que posso sacar alguma coisa… Isso é muito perigoso. As pessoas estavam ligando para a minha mãe. Nesse momento, pensei: ‘vou ter que desmentir essa parada’. Achei perigoso. As pessoas são muito doidas”, declarou.

    O apresentador admite que chegou a cogitar sair do Brasil por não suportar a falta de respeito ao período de luto, mas reconsiderou após retomar projetos na televisão.

    “Vou ser bem sincero, já fui cancelado por muitas coisas, mas achei tudo isso que aconteceu, as pessoas não respeitarem o nosso luto, meu, da Carol, da família, muito cruel. (…) Esse lance me fez pensar de novo em morar fora, em juntar o dinheiro e ir para um lugar onde as pessoas não tenham esse olhar, onde eu não seja uma pessoa pública, onde eu seja só uma pessoa. Mas esses programas com a Marina Sena têm me feito respirar e pensar que amo o meu trabalho”, contou.

    Carreira fez Gominho repensar caminhos

    Além de se defender das especulações, Gominho destacou o quanto estar no Multishow tem sido essencial para enfrentar esse momento.

    Desde 2015, ele participa de projetos no canal e atualmente divide o comando do “TVZ Ao Vivo” com Marina Sena. Segundo ele, sua função é dar segurança aos convidados e usar a experiência adquirida ao longo de 12 anos de carreira.

    Antes de voltar à TV, o apresentador viveu um período de dedicação integral à amiga Preta Gil durante o tratamento contra o câncer.

    Ele deixou o emprego em uma rádio de Salvador para acompanhá-la, decisão que também foi alvo de julgamentos.

    “Foi um movimento que me surpreendeu, eu não imaginava que iria causar tanta loucura nas pessoas um movimento tão natural, de amizade. (…) O que eu queria fazer mesmo era estar ali, naquele momento, ao lado dela, e isso foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida. Não me arrependo jamais”, afirmou.

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    Sonho de voltar para Salvador

    Hoje, morando no Rio de Janeiro, Gominho se adapta à rotina fora do isolamento que vivia ao lado da cantora e projeta o futuro.

    Entre os planos, está voltar a Salvador para abrir um minirrestaurante e, no longo prazo, encerrar a vida em sua cidade natal.

    “Eu penso em morrer lá. Eu quero terminar a minha vida em Salvador, pintando, na minha casa. Tenho vontade de abrir um minirrestaurante com quatro mesas e cozinhar para as pessoas com hora marcada. (…) Mas quero morrer na Bahia, ouvindo o som do mar. É o que eu mereço, é o que todo mundo merece, uma morte tranquila”, declarou.