Os atos realizados neste domingo (3/8) em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levaram milhares de pessoas às ruas das principais cidades brasileiras. Bolsonaro não participou das manifestações, mas acompanhou por videochamada.
As mobilizações foram marcadas para 62 municípios, distribuídos em todas as regiões do Brasil. Algumas manifestações ainda tiveram críticas ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Manifestações defendem Bolsonaro e acusam Moraes
- Atos tiveram a participação de milhares de pessoas, que vestiam principalmente as cores verde a amarela.
- Ausência de possíveis candidatos à corrida presidencial de 2026 foram criticadas pelo pastor Silas Malafaia.
- Integrantes da família Bolsonaro se dividiram e estiveram em atos ao menos no Pará, Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
O ato na Avenida Paulista, em São Paulo, foi um dos que reuniram o maior número das lideranças expressivas do campo político da direita brasileira. Estavam no ato o pastor Silas Malafaia; o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-SP); o presidente nacional do PL, Waldemar Costa Neto; e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), entre outros.
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Entre as frases mais exibidas nos cartazes que os participantes das manifestações portavam estavam pedidos de anistia a Bolsonaro e ataques a Lula e Moraes. Bolsonaro é réu, entre outras ações, no processo que julga os envolvidos na suposta trama golpista iniciada em 2022 para mantê-lo no poder, mesmo após as eleições que deram vitória a Lula.
O projeto de lei que poderia conceder anistia a Bolsonaro e aos réus dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro tramita na Câmara, mas ainda não foi pautado. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) recebe pressão para levar o projeto adiante, mas ainda sem efeito.
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“Não estou pedindo nem para você aprovar porque você não tem esse poder. Só estou pedindo: paute a anistia, porque o resto nós vamos fazer”, cobrou Nikolas na Paulista em uma fala endereçada a Motta.
O coro contra Moraes na direita ganhou corpo após dois fatos. O primeiro deles foi a determinação de medidas cautelares contra Bolsonaro pelo ministro no último dia 18. O ex-presidente está obrigado a utilizar uma tornozeleira eletrônica e tem restrições de horário para sair de casa.
O outro ponto foi a sanção, pelos Estados Unidos, ao ministro Moraes. Ao magistrado foi aplicada a lei Magnitsky, que o impede, entre outras restrições, de entrar nos Estados Unidos e realizar transações financeiras com empresas americanas.
As restrições de saída de casa foram o motivo pelo qual Bolsonaro não compareceu a nenhum dos atos realizados no Brasil em apoio a ele.
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília
O ato de São Paulo foi iniciado por volta das 14h. A mobilização teve como principal organizador o pastor Silas Malafaia. A Universidade de São Paulo (USP) estimou 37,6 mil pessoas na mobilização.
Em São Paulo, uma das ausências mais sentidas foi a do governador Tarcísio de Freitas. Ele foi submetido a um procedimento de radioablação por ultrassonografia de tireoide no Hospital Albert Einstein, na zona oeste da capital paulista, e não esteve no ato.
Manifestantes participam de ato bolsonarista na Avenida Paulista
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Manifestantes participam de ato bolsonarista na Avenida Paulista2
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Prefeito de SP, Ricardo Nunes (à direita), e vice, Mello Araújo (à esquerda) em ato bolsonarista na Paulista
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Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) chega ao ato bolsonarista na Avenida Paulista
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Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, participa de ato bolsonarista na Avenida Paulista
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Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) durante ato bolsonarista na Avenida Paulista
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Apoiadores de Jair Bolsonaro fazem manifestação na Avenida Paulista
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Manifestantes colocam faixas denunciando parlamentares que são contra a pauta da anistia
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Homem fantasiado de estátua se manifesta contra o ministro do STF Alexandre de Moraes
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Manifestantes trazem faixas em apoio ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
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Faixa mostra protesto contra o ministro do STF Alexandre de Moraes
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Manifestante exibe faixa contra o ministro do STF Alexandre de Moraes e o presidente Lula
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Apoiadores de Jair Bolsonaro fazem manifestação na Avenida Paulista
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Apoiadores de Jair Bolsonaro fazem manifestação na Avenida Paulista 6
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Apoiadores de Jair Bolsonaro fazem manifestação na Avenida Paulista
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Apoiadores de Jair Bolsonaro fazem manifestação na Avenida Paulista
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Apoiadores de Jair Bolsonaro fazem manifestação na Avenida Paulista
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Imagem aéreas da Avenida Paulista durante ato bolsonarista
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Imagem aéreas da Avenida Paulista durante ato bolsonarista
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Pastor Silas Malafaia, organizador do ato Reaja Brasil, no carro de som durante manifestação bolsonarista na Avenida Paulista
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Pastor Silas Malafaia, organizador do ato Reaja, Brasil, chega à manifestação bolsonarista na Avenida Paulista
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Deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL), líder da oposição na Câmara Federal, durante ato bolsonarista na Paulista
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Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em ato bolsonarista na Avenida Paulista
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Possíveis candidatos no campo da direita às eleições presidenciais de 2026, uma vez que Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não compareceram ao ato. São nomes como os dos governadores Ratinho Junior (PSD), do Paraná; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.
Os supostos presidenciáveis foram cobrados por Malafaia. “Cadê aqueles que dizem ser a opção no lugar de Bolsonaro? Era para estarem aqui, minha gente. Sabe o que fica provado? Que até aqui Bolsonaro é insubstituível.”
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), fez as honras da casa na mobilização realizada ainda pela manhã na orla de Copacabana, na zona sul da capital fluminense, e saiu em defesa de Bolsonaro.
“Esse grito, meus irmãos, está sendo gravado e vai ecoar pelo Brasil e pelo mundo inteiro. Porque o único líder mundial hoje que outras nações param o que estão fazendo para defender é Bolsonaro”, alegou Castro. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou do ato.
Ainda pela manhã, em Belo Horizonte, o ato foi realizado na Praça da Liberdade. Os participantes lembraram o nome do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, e o saudaram com gritos efusivos de “obrigado”.
Também no período matutino, Brasília teve a concentração de cerca de 12 mil pessoas, conforme os organizadores do ato pró-Bolsonaro. Na capital federal, o grupo se reuniu no Eixão Sul, em frente ao Banco Central, a partir das 10h. A concentração ficou nas proximidades do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF); portanto, não houve um trio elétrico, apenas carros de som, com menos potência sonora.
Outras capitais
O ato na capital Belém, no Pará, contou com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A manifestação começou por volta das 8h, na avenida Assis de Vasconcelos. Ela está no Pará desde sexta-feira (1º/8), para onde se deslocou por compromissos do PL Mulher em Marabá.
Em Salvador, o ato “Reaja, Brasil” ocorreu no Farol da Barra. Um trio elétrico comandou a celebração marcada por bandeiras do Brasil. A manifestação foi organizada por aliados de Bolsonaro na Bahia, como os deputados estaduais Diego Castro, Leandro de Jesus, e o deputado federal Capitão Alden, todos do PL-BA.
O estado de Santa Catarina foi o que teve o maior número de cidades com atos programados para este domingo. Foram 26 manifestações agendadas, o que equivale a 40% do total de todo o Brasil. Lá, o pré-candidato ao Senado, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), se fez presente na cidade de Criciúma (SC).