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Após tarifaço, Trump diz que Lula pode ligar para ele “quando quiser”

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Após tarifaço, Trump diz que Lula pode ligar para ele “quando quiser”

Em declaração nesta sexta-feira (1/8), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode falar com ele “quando quiser”. A declaração ocorreu em meio a perguntas sobre as tarifas de 50% impostas pelo governo americano a produtos brasileiros.

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Sobre as medidas comerciais, Trump afirmou que as pessoas que estão comandando o Brasil “fizeram a coisa errada”.

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O presidente dos EUA, Donald Trump

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Donald Trump após atentado em Butler, na Pensilvânia em julho de 2024

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Presidente Lula

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Lula planeja sancionar projeto sobre exportação

Ricardo Stuckert / PR

“Ele pode falar comigo quando quiser”, disse Trump sobre Lula. O norte-americano também disse que ama o povo do Brasil.

Tarifaço

Na última terça-feira (29/7), Lula recebeu os jornalistas do The New York, no Palácio da Alvorada, em Brasília, no qual afirmou que ninguém na Casa Branca quer conversar.

“Pedi para entrar em contato. Designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que cada um possa conversar com seu homólogo e entender qual seria a possibilidade de diálogo. Até agora, não foi possível”, ressaltou o presidente.

Na entrevista, o petista adotou um tom mais ameno, de abertura ao diálogo. “Só para vocês terem noção do cronograma, realizamos 10 reuniões sobre comércio com o Departamento de Comércio dos EUA. Em 16 de maio, enviamos uma carta solicitando uma resposta dos Estados Unidos. A resposta que recebemos foi por meio do site do presidente Trump, anunciando as tarifas sobre o Brasil”, observou.

Taxas contra o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira (30/7) uma ordem executiva que oficializa a tarifa de 50% a produtos importados do Brasil. A decisão foi justificada como resposta a ações do governo brasileiro que, segundo a Casa Branca, representam uma ameaça “incomum e extraordinária” à segurança nacional, à política externa e à economia norte-americana.

O tarifaço estava marcado para começar na sexta-feira (1º/8). No entanto, a ordem executiva define para o dia 6 de agosto o início da vigência para mercadorias inseridas para consumo, ou retiradas do depósito para consumo.

Apesar da ordem executiva, Trump deixou quase 700 itens de fora do tarifaço, como produtos aeronáuticos civis (o que interessa à Embraer), suco e derivados de laranja (suco e polpa), minério de ferro, aço e combustíveis, por exemplo.

Confira lista de exceções do tarifaço:

A medida se baseia na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (Ieepa, na sigla em inglês), de 1977, e declara a instauração de uma nova emergência nacional nos EUA em relação ao Brasil. O texto da ordem executiva acusa o governo brasileiro de perseguir, intimidar, censurar e processar politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, o que, na visão do governo Trump, configuraria violações graves dos direitos humanos e um enfraquecimento do Estado de Direito.

“O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal”, diz comunicado oficial.

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