O desejo do vereador carioca Carlos Bolsonaro de concorrer ao Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026 provocou um rebuliço na política do estado e dentro do PL, sigla do parlamentar.
Desde que a pré-candidatura de Carlos foi anunciada, diversas lideranças do PL passaram a atuar, nos bastidores, para tentar convencer o vereador a disputar uma vaga no Senado por outro estado.
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Michelle Bolsonaro e Valdemar Costa Neto
Hugo Barreto/Metrópoles2 de 5
Vereador Carlos Bolsonaro (PL) é pré-candidato ao Senado por Santa Catarina
FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES @fabiovieirafotorua3 de 5
A deputada Caroline de Toni seria uma das cotadas para se candidatar ao Senado por Santa Catarina
Mário Agra/Câmara dos Deputados4 de 5
Senador Esperidião Amin (PP-SC)
Agência Senado/ Pedro França5 de 5
Governador de SC, Jorginho Mello, abraçado com Jair Bolsonaro
Reprodução/Redes sociais
Lideranças do PL defendem que Carlos tente se eleger senador por São Paulo, na vaga que seria destinada ao irmão Eduardo, autoxilado nos Estados Unidos e sem data para voltar ao Brasil.
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A própria ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não vê a candidatura do enteado por Santa Catarina com bons olhos. Segundo aliados, ela avalia que o eleitorado pode não aceitar bem a mudança de estado.
Michelle tem atuado pela candidatura ao Senado da deputada Caroline de Toni (PL-SC), atual líder da minoria na Câmara. Caroline, contudo, pode acabar sobrando, em nome da composição partidária.
Carlos está “irredutível”
Apesar da ofensiva de integrantes do PL, Carlos está “irredutível” em concorrer a uma vaga de senador por Santa Catarina em 2026, de acordo com aliados e familiares do vereador carioca.
Carlos, segundo esses aliados, prefere concorrer ao Senado em uma chapa pura com Caroline de Toni, e não com o senador Esperidião Amin (PP-SC), nome defendido por Valdemar Costa Neto.