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Ataques a ônibus: após 2 meses e prisões, cidade de SP tem novos casos

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Ataques a ônibus: após 2 meses e prisões, cidade de SP tem novos casos

Quase dois meses depois do início dos ataques a ônibus começarem na cidade de São Paulo, a capital paulista tem registrado, diariamente, novos casos de depredação. Nesta quinta-feira (7/8), quatro coletivos foram depredados e o número total de casos chega aos 612.

Os números foram divulgados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans. A empresa também reiterou o repúdio aos atos de vandalismo e afirmou que segue fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar na investigação pessoal.

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Homem ataca para-brisa de ônibus com pedaço de concreto em SP

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Ataque contra ônibus na Avenida Deputado Cantídio Sampaio

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Homem que atirou pedras foi preso

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Momento em que mulher é atingida

Diário do Transporte/Reprodução5 de 11

A passageira foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Santa Catarina

Diário do Transporte/Reprodução6 de 11

Agressor tacou pedra no ônibus

Diário do Transporte/Reprodução7 de 11

Adolescente é apreendido suspeito de ataque a ônibus em Cotia

Secretaria de Segurança de Cotia/Divulgação8 de 11

O indivíduo tentou acertar o motorista de um ônibus estacionado, mas a pedra parou em uma barra de proteção

TV Globo/Reprodução9 de 11

São Paulo está enfrentando uma onda de ataques a ônibus nas últimas semanas

Diário do Transporte/Reprodução10 de 11

Cerca de 135 ônibus foram depredados, em menos de 10 dias, na Grande São Paulo

Diário do Transporte/Reprodução11 de 11

Um homem de 27 anos foi preso após depredar três ônibus e pontos de ônibus em São Bernardo do Campo

Diário do Transporte/Reprodução

Prisões e investigação policial

Até a última atualização da investigação policial, 23 suspeitos foram detidos em razão da onda de vandalismo. “As forças de segurança do estado seguem empenhadas na identificação e detenção dos autores de ataques a ônibus”, disse a SSP.

Entre as prisões destacadas pela Polícia Civil, estão: o servidor público Edson Aparecido Campolongo, identificado como autor de 18 ataques a ônibus em São Paulo; e seu irmão, Sergio Aparecido Campolongo, que participou de ao menos dois ataques.

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As investigações estão sendo conduzidas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com o apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos (Dcciber). Paralelamente, a Polícia Militar (PM) intensificou o patrulhamento em todo o estado, por meio da “Operação Impacto – Proteção a Coletivos”.

Motivação dos ataques

A SPTrans reforça a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais.

“Cabe ressaltar que a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção, substituindo-o por outro da reserva técnica, que realizará a próxima viagem programada, garantindo a continuidade do serviço prestado aos passageiros. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada”.

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