Moradores da comunidade Kampala, localizada no bairro da Penha, na zona leste de São Paulo, mobilizaram um protesto na Marginal Tietê, no início da noite desta segunda-feira (11/08).
O ato pelo direito à moradia e contra a desocupação de áreas da favela se concentrou na avenida Condessa Elizabeth de Robiano, na altura da Ponte Aricanduva. A ação causou congestionamento no sentido leste da marginal e policiais militares foram direcionados à região. O protesto foi pacífico e não houve registro de incidentes até a publicação desta reportagem.
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Desocupação da Kampala
A desocupação da favela da Kampala entrou na pauta da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Conforme determinação da Justiça, a remoção dos moradores deve acontecer até o final de setembro.
Cerca de 25% da área da comunidade é alvo da reintegração de posse e o terreno será destinado para a extensão da Linha 2-Verde do metrô, que conecta a Vila Madalena com a Vila Prudente.
A estação Gabriela Mistral receberá um terminal de ônibus e fará a conexão com o projeto da linha 14-ônix, que ligará Guarulhos ao ABC, e linha 12-safira, que atualmente liga a estação Brás à estação Calmon Viana, em Poá.
Manifestação
- Manifestantes se reuniram na Marginal Tietê na noite desta segunda-feira (11/08).
- O ato aconteceu na avenida Condessa Elizabeth de Robiano, altura da Ponte Aricanduva, e causou congestionamento.
- O protesto foi motivado pela desocupação e remoção de moradores da favela da Kampala para a construção de uma estação de metrô.
- Segundo a Polícia Militar (PM), o protesto foi pacífico e não houve incidentes.