A manifestação pró-Bolsonaro do dia 3 de agosto mostrou um público maior do que o esperado, porém menor em comparação a eventos anteriores.
O ato, que reuniu milhares de apoiadores na Avenida Paulista, foi marcado por discursos que criticaram o Supremo Tribunal Federal e o presidente Lula, além de pedir anistia para os presos do 8 de janeiro.
A ausência de líderes políticos de destaque, como os governadores Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, foi notada pela imprensa, que interpretou a falta de presença como um distanciamento da ala mais radical do movimento.
Análises apontam que, apesar da mobilização, o protesto expôs fissuras na direita e não deverá impactar decisões judiciais.
O ex-presidente Bolsonaro, que teve a prisão domiciliar decretada nesta segunda-feira (4), participou por telefone em atos no Rio de Janeiro e em Belém, por não poder estar presente fisicamente devido a medidas cautelares, que acabaram, segundo o ministro Alexandre de Moraes, sendo descumpridas.
O futuro político de Bolsonaro e a sucessão na direita seguem sendo um tema central, com o apoio do ex-presidente ainda considerado crucial para as próximas eleições.
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