O grave incidente entre as torcidas de Independiente e Universidad de Chile, que causou o cancelamento da partida entre as duas equipes na noite dessa quarta-feira (20/8), pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, também causou confusão na CBF.
A entidade brasileira havia emitido um comunicado cobrando rigor da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) sobre o incidente. Depois, apagou a nota mesmo e emitiu outros dois posicionamentos, amenizando as críticas iniciais.
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Logo pela manhã, a entidade máxima do futebol brasileiro descreveu o episódio como “barbárie”, exigiu uma investigação célere e transparente sobre o ocorrido, além de punição aos envolvidos. A CBF ainda reafirmou o compromisso com “a promoção de um futebol seguro, inclusivo e pacífico”.
À tarde, no entanto, a publicação saiu do ar e foi substituída por uma nota oficial. O novo comunicado afirmava que o primeiro pronunciamento havia sido publicado sem a anuência do presidente da entidade, Samir Xaud.
A publicação destacou que a entidade brasileira mantém diálogos tanto com a Conmebol quanto com a associação do Futebol Argentino (AFA) sobre o caos protagonizado pelos torcedores.
“Estamos juntos e totalmente comprometidos, ao lado da Conmebol, com a tarefa de erradicar a violência no futebol, assim como qualquer forma de discriminação nos estádios, um dos pilares da atual gestão”, diz a nota.
Pouco tempo depois, uma notícia sobre uma reunião realizada nesta quinta-feira (21/8) entre as diretorias da CBF e Conmebol veio ao ar, apontando para um alinhamento para questões de estratégias de desenvolvimento do futebol sul-americano, sobretudo nos temas meio-ambiente, social e governança.