Uma cena impressionante marcou a segunda fase da Operação Sinal de Fumaça, deflagrada nesta terça-feira (26/8) pela Polícia Federal. Durante as buscas em endereços de Minas Gerais ligados à quadrilha investigada por contrabando e corrupção, os policiais apreenderam pilhas de dinheiro armazenadas em caixas de papelão e malas.
A operação mira um esquema milionário de produção e distribuição ilegal de cigarros, com ramificações em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Além da apreensão do montante, ainda não contabilizado, a PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva.
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As investigações, que contam com apoio das Receitas Federal e Estadual de Minas Gerais, revelaram que servidores públicos recebiam propina para garantir a continuidade das atividades ilícitas. Documentos e dispositivos eletrônicos também foram recolhidos e passarão por perícia.
Segundo a Polícia Federal, o objetivo desta fase é desarticular de forma definitiva a organização criminosa, prender os envolvidos e rastrear todo o patrimônio obtido com as atividades ilegais.