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Câmara de SP paga até R$ 14 mil em reembolso médico a servidor por mês

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Câmara de SP paga até R$ 14 mil em reembolso médico a servidor por mês

A Câmara Municipal de São Paulo paga até R$ 14 mil como auxílio-saúde a seus servidores em um único mês. Ao todo, o Legislativo paulistano gastou R$ 57 milhões apenas com reembolso médico em 2024.

Este não é o único benefício pago aos servidores da Câmara, que ainda recebem vale-refeição de R$ 93 por dia e vale-alimentação mensal no valor de R$ 2 mil.

Em julho, último mês registrado, 1.940 servidores da Casa receberam o reembolso de saúde, totalizando um gasto de R$ 5,9 milhões. Neste ano, os tetos que eram de R$ 654,86, para a faixa etária entre 0 e 18 anos, até R$ 5.892,63, para aqueles com 59 anos ou mais, foram reajustados para R$ 798,93 e R$ 7.189,01, respectivamente — aumento de 22%.

Na prática, no entanto, os valores podem ser bem superiores a isso por funcionário, pois incluem seus dependentes. Na última atualização do site da Câmara, constam 22 funcionários com valores de reembolso acima dos R$ 10 mil — os dados não incluem os nomes dos funcionários, apenas suas matrículas. A média mensal por funcionário é R$ 2,9 mil em auxílio-saúde.

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“A Câmara ressalta que a prioridade do serviço são o cumprimento da legislação trabalhista e a atuação na urgência e atenção primária para cumprimento das normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho”, afirmou a Casa.

Valores podem aumentar

Os valores reembolsados aos vereadores ainda podem aumentar. Isso porque, no dia 3 de junho deste ano, a Câmara Municipal promulgou um projeto de lei, de autoria da própria Mesa Diretora, que autorizou a Casa a celebrar convênios com empresas de autogestão para prestação de serviços de assistência à saúde para os servidores.

Antes de ser aprovado, o texto recebeu uma emenda do vereador Gabriel Abreu (Podemos), que prevê que os parlamentares que optarem por não aderir ao convênio com a empresa de autogestão poderão receber o reembolso integral da Câmara para qualquer outro plano de saúde que contratarem, inclusive fora do limite estabelecido pelo auxílio-saúde.

A Câmara ainda analisa o contrato de convênio, cuja discussão chegou a gerar uma agressão do secretário-geral administrativo, Celso Gabriel, ao Procurador-Geral da Câmara, Paulo Baccarin.

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