Campeã olímpica em Paris 2024, a boxeadora Lin Yu-Ting precisará passar por teste de gênero obrigatório antes do Mundial da modalidade, que será realizado em Liverpool, na Inglaterra, em setembro. A taiwanesa, assim como Imane Khelif, foi envolvida em uma polêmica a respeito do gênero durante as Olimpíadas de 2024.
Assim como as atletas, todas as participantes do Mundial vão precisar passar pelo teste. A informação foi publicada pela World Boxing, que instaurou a regra na última quarta-feira (20/8), e obriga as lutadoras, acima de 18 anos, a passaram pelo teste PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para determinar o sexo de nascimento.
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“Anunciaram que todas devem passar, então também passaremos. Se você quer competir, precisa seguir as regras da competição. Como vamos participar, teremos que seguir essas regras”, relatou Tseng Tzu-chiang, treinadora de Lin.
A Associação Internacional de Boxe (IBA) excluiu Lin e Khelif do Mundial de 2023 após a organização alegar que elas não passaram pelo teste em questão. Elas foram suspensas do esporte, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que elas foram “uma decisão repentina e arbitrária da IBA” e permitiu a participação nos Jogos.