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“Cansei de sofrer”, diz amigo de Renato Góes sobre internação à força

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“Cansei de sofrer”, diz amigo de Renato Góes sobre internação à força

O ator Paulo Ferreira, que envolveu o nome de Renato Góes, no ar atualmente no remake Vale Tudo, da TV Globo, em uma polêmica, voltou a se pronunciar. Ele afirma ter sido internado numa clínica à força com o apoio do intérprete de Ivan. Nesta quinta-feira (7/8), ele deu mais detalhes de toda a situação em suas redes sociais.

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Questionado por internautas sobre sua motivação em tornar a história pública, ele disse que já estava em silêncio há cinco anos. “Venho sendo atingido por dentro, em silêncio. O que hoje está sendo discutido abertamente começou em grupos privados de amigos em comum, onde o Renato escreveu coisas graves sobre minha sanidade emocional — e isso chegou até jornalistas”, disse Paulo.

“O Renato é uma pessoa pública, e quando alguém com visibilidade afirma que um amigo tem instabilidade mental, isso tem peso, inclusive nos tribunais — como no meu caso, que culminou no afastamento da minha filha”, reforçou.

Paulo Ferreira completou, dizendo que cansou de sofrer. “Eu trago a público agora porque cansei de sofrer calado, de ver minha imagem ser corroída em bastidores, como se eu não tivesse o direito de resposta”, escreveu.

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Paulo Ferreira denuncia ter sido internado à força com a ajuda de Renato Góes

Instagram/Reprodução2 de 6

Paulo Ferreira e Renato Góes

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Renato Góes

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Renato Góes recebe parabéns do Serasa e brinca: “Não se rio ou choro”

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Visuais clean

Foxton/Divulgação

“Já era tarde”

Em outro comentário, o ator reforçou que foi levado “sem saber” para uma clínica. “O Brasil ainda carrega essa herança pesada da política manicomial, e quem já assistiu ou conhece o documentário Holocausto Brasileiro sabe como funcionava em Barbacena: pessoas eram levadas para lá muitas vezes por conflitos familiares ou interesses pessoais, ficavam estigmatizadas e muitas morriam dentro do sistema”, disse.

“No meu caso, fui levado sem saber para uma clínica, acreditando que iria para um lugar tranquilo para me acalmar. Só percebi onde estava quando já era tarde. E, assim como acontecia em Barbacena, o estigma ficou — e é exatamente contra isso que estou lutando”, completou Paulo Ferreira.

Entenda

 

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