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    Cíntia Chagas chora ao relatar agressão: “Eu apanhei”

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    O Domingo Espetacular, da Record, repercutiu o caso alarmante de Juliana Garcia, mulher agredida com cerca de 60 socos pelo ex-jogador de basquete Rafael Araújo, em São Paulo.

    A apresentadora Carolina Ferraz conduziu uma reportagem especial sobre o tema e ouviu relatos de mulheres públicas que afirmam ter vivido situações semelhantes. Entre elas, a influenciadora de etiqueta Cíntia Chagas e a modelo e ativista Luiza Brunet.

    Falou de agressões

    No depoimento, Cíntia falou sobre sua relação com o ex-marido Lucas Bove e narrou um episódio de agressão que teria sofrido durante o relacionamento.

    “O soco não surge do nada. Primeiro vem o empurrão, depois o beliscão, depois um objeto que é lançado na sua direção. Socos na parede, socos na mesa, e a coisa evolui”, afirmou.

    “Eu apanhei”

    Emocionada, ela ainda descreveu a complexidade emocional envolvida em situações de violência doméstica.

    “Quando nos apanhamos,porque eu apanhei, eu sei o que é, no dia seguinte vem aquele pedido de desculpas. Nós queremos resgatar aquele homem pelo qual nos apaixonamos”, desabafou.

    Carolina Ferraz pontuou que Cíntia não podia entrar em detalhes sobre o caso por ele estar em segredo de Justiça, mas reforçou a importância de seu depoimento.

    Violencia psicológica

    Sem citar nomes, a influenciadora relatou que era constantemente criticada por seu comportamento, o que teria contribuído para seu sofrimento emocional.

    “Eu ouvia que era uma mulher egoísta, que só pensava no trabalho. Que, por não ter crescido com uma figura paterna, eu não sabia lidar com homens”, contou, às lágrimas.

    “Eu ouvia que, ao lado da pessoa em questão, eu aprenderia de uma vez por todas a ser mulher. Que eu era, na verdade, uma pessoa que só serve para trabalhar.”

    Ela concluiu apontando o momento em que decidiu romper o ciclo de violência:

    “No momento que eu vi que o próximo passo seria, de fato, a minha morte, foi a hora que eu disse: ‘não dá mais’.”

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