O governo da Colômbia disse que 34 militares do país foram sequestrados na região de Guaviare, a mando de um grupo dissidente das FARC liderado pelo guerrilheiro mais procurado do país, Iván Mordisco. A informação foi divulgada pelo ministro da Defesa colombiano, Pedro Sánchez, nesta terça-feira (26/8).
Os homens teriam sido sequestrados por civis, que estariam “supostamente infiltradas” ou sendo forçadas por Mordisco, no município de El Retorno. De acordo com o chefe do Ministério da Defesa da Colômbia, os militares retornavam de uma missão na região, quando foram detidos.
Leia também
-
Venezuela envia 15 mil militares para fronteira com a Colômbia
-
Guerrilheiro mais procurado da Colômbia diz que não vai se render
-
Lula condena ataques terroristas na Colômbia: “Orações com as vítimas”
-
Ataque próximo a base militar na Colômbia deixa mortos e feridos
Em troca da liberação dos 34 militares, os sequestradores exigem a entrega dos corpos de dez guerrilheiros mortos durante uma operação na região, realizada no último fim de semana, contra organizações que rejeitaram de paz com o governo em 2016. Os cadáveres, informou Sánchez, encontram-se em um município próximo, para “protocolos forenses e judiciais”.
O caso aconteceu em meio ao aumento da violência no país envolvendo grupos guerrilheiros, forças governamentais e cartéis. No último dia 21 deste mês, dois atentados, realizados no mesmo dia, deixaram 18 mortos e mais de cem feridos.
Um deles aconteceu próximo a uma base militar na cidade de Cali, e foi provocado por um caminhão carregado de explosivos. O grupo liderado por Mordisco, que já declarou a intenção de não se render, foi apontado como responsável pelo ataque.