A criança de 4 anos que morreu por suspeita de maus-tratos pela mãe e pelo padrasto em Florianópolis já vinha sofrendo agressões há pelo menos três meses, segundo a Polícia Civil. Isso porque, em maio, o menino chegou a ficar internado por 12 dias com diversas lesões pelo corpo, compatíveis com “sinais de defesa” e “fortemente sugestivos de maus-tratos”. Na época, o padrasto alegou que a criança havia caído da cama.
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Em entrevista à NSC TV, o diretor de Polícia da Grande Florianópolis, Pedro Mendes, afirmou que havia um registro na mesma época na Delegacia de Proteção à Criança, Mulher e ao Idoso, onde um inquérito policial havia sido instaurado, que ainda apurava a autoria das agressões.
Quem fez a denúncia foi a própria mãe da criança que, depois da morte do menino, confirmou que o filho ficou internado por 12 dias e que desconfiava de uma babá, mas nunca do padrasto. Na declaração de óbito da criança consta que a mulher tinha pleno conhecimento dos episódios de maus-tratos sofridos pelo menino.
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