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Devassa no Corinthians: gastos de Augusto Melo entram na mira do MPSP

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Devassa no Corinthians: gastos de Augusto Melo entram na mira do MPSP

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) estendeu, nesta sexta-feira (8/8), a investigação a respeito dos gastos no cartão corporativo do Corinthians. Agora, as faturas do cartão durante a gestão de Augusto Melo também serão analisadas pela promotoria.

O pedido acontece após o depoimento do superintendente financeiro do clube da zona leste de São Paulo, Roberto Gavioli. O dirigente se comprometeu, após ser requisitada verbalmente, a entregar as faturas do cartão corporativo do período de 2 de janeiro de 2024 a 26 de maio de 2025, período em que Augusto Melo esteve a frente da presidência alvinegra.

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Segundo o MPSP, a promotoria pediu as contas após ter a confirmação da “ausência de fiscalização substancial, mas meramente formal das despesas”.

Além disso, o órgão também solicitou o depoimento do gerente de contas do Corinthians, Emerson Resende. O MPSP quer ouvi-lo na condição de testemunha.

Presidentes anteriores investigados

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) estendeu nesta sexta-feira (8/8) a investigação a respeito dos gastos no cartão corporativo do Corinthians. Agora, as faturas do cartão durante a gestão de Augusto Melo também serão analisadas pela promotoria.

O pedido acontece após o depoimento do superintendente financeiro do clube da zona leste de São Paulo, Roberto Gavioli. O dirigente se comprometeu, após ser requisitada verbalmente, a entregar as faturas do cartão corporativo do período de 2 de janeiro de 2024 a 26 de maio de 2025, período em que Augusto Melo esteve a frente da presidência alvinegra.

Segundo o MPSP, a promotoria pediu as contas após ter a confirmação da “ausência de fiscalização substancial, mas meramente formal das despesas”.

Além disso, o órgão também solicitou o depoimento do gerente de contas do Corinthians, Emerson Resende. O MPSP quer ouvi-lo na condição de testemunha.

O Ministério Público já investiga os gastos corporativos do Corinthians nas gestões anteriores dos ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves.

Inicialmente, a promotoria havia instaurado um procedimento investigatório criminal para reunir indícios de possíveis crimes de apropriação indébita, agravada pelo ofício, emprego ou profissão, mas a apuração teve uma atualização e agora inclui os eventuais crimes de estelionato e/ou furto qualificado pelo concurso de agentes e abuso de confiança e possíveis crimes de falsidade ideológica e associação criminosa.

O procedimento foi instaurado pelo promotor Cassio Roberto Conserino e pediu foco em dois períodos, um entre o fim do ano de 2020 e início de 2021, e outro no período entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023.

Segundo o MPSP, o procedimento vai apurar se as aquisições do clube foram feitas com empresas regulares ou de fachada e diz que os custos não têm “qualquer pertinência com os interesses do Sport Club Corinthians Paulista”. Além disso, a promotoria também vai levantar a possibilidade dos gastos terem o “objetivo de sangrar os cofres do referido time de futebol”.

Outros gastos suspeitos

O Ministério Público também levanta suspeitas em cima de uma pagamento de R$ 2 mil feito pelo cartão corporativo do Corinthians a um homem chamado Sidney Balbino dos Santos, no dia 31 de outubro de 2023.

A promotoria quer entender as circunstâncias do pagamento para serviços temporários e esporádicos, “sem quaisquer especificações”, em prol do homem que foi assessor parlamentar de Andrés Sanchez, no período de 13 de abril de 2015 a 3 de julho de 2017.

O motorista de Duílio Monteiro Alves também consta como investigado, por ter assinado as movimentações financeiras.

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