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    Dia dos Pais: PM e pai são mortos em falsa blitz no Rio

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    A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) investiga os assassinatos do cabo da Polícia Militar Paulo Rogério da Costa Lopes Filho, 35 anos, lotado no 9º BPM (Rocha Miranda), e do pai dele, Paulo Rogério Costa Lopes, de 66. Eles foram baleados nesse domingo (10/8) ao passarem de carro por uma falsa blitz no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

    O crime aconteceu logo após a família voltar de um almoço para comemorar o Dia dos Pais. Por volta das 15h30, na Rua Severino Pereira da Silva, Paulo, o pai, a mãe e a irmã do militar estavam em um carro prata quando foram parados por cerca de 10 homens armados com fuzis e pistolas.

    3 imagensO Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz com a foto do PM e pede informações sobre os responsáveis pelos homicídiosDia dos Pais: PM e pai são mortos após passarem por falsa blitz no RJFechar modal.1 de 3

    A previsão é a de que o PM e o pai sejam sepultados nesta terça-feira (12/8)

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    O Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz com a foto do PM e pede informações sobre os responsáveis pelos homicídios

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    Dia dos Pais: PM e pai são mortos após passarem por falsa blitz no RJ

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    Segundo testemunhas, os suspeitos usavam roupas semelhantes às da PCERJ e camisas com a inscrição “Draco” (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais). Acreditando se tratar de agentes da corporação, Rogério Filho chegou a se identificar como PM antes de ser baleado.

    Vítimas não resistiram aos ferimentos

    O policial morreu na hora. Já o pai dele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e transferido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta segunda-feira (11/8).

    O sogro do PM, Rosemberg Sandro, 58, esteve no Instituto Médico Legal (IML) com a filha, Ingrid, mulher do militar, para liberar o corpo.

    O Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz com a foto do PM e pede informações sobre os responsáveis pelos homicídios.

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    Sepultamento e investigações

    Em nota ao Metrópoles, a PCERJ afirmou que não havia nenhuma operação da corporação no bairro no momento do crime. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

    O sepultamento de pai e filho está previsto para esta terça-feira (12/8). Como o ataque ocorreu em uma área de atuação de milicianos e traficantes, a polícia apura se os grupos têm relação com o crime.