O filme brasileiro Rio Babilônia, de 1982, é considerado um dos mais censurados do cinema nacional. Ao todo, a produção teve 18 minutos cortados depois da montagem final. No longa, há uma polêmica cena de sexo a três na piscina, protagonizada por Joel Barcelos, Denise Dumont e Pedro Aguinaga, considerada tão “real” que teria levado a atriz a se separar.
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Esta semana, o diretor Neville D’Almeida se pronunciou sobre os boatos e bastidores da trama em entrevista ao canal Ágora, no YouTube. O diretor negou que a cena se tratava de sexo real e alegou que tudo não passou de “dramatização”.
“É importante saber que é um filme e, no cinema, eu faço dramatização. Dramatização do ato sexual. O que eu peço é viverem intensamente a cena. Não peço para fazer. Não aconteceu. Aconteceu uma dramatização de uma cena de sexualidade dentro da piscina”, disse.
Neville ainda apontou que ele é a “única pessoa do mundo que teve a capacidade de fazer essa cena”. “Quero fazer aqui um desafio, para quem quiser demonstrar, se existe uma cena de piscina como essa no cinema mundial. Desculpe, obrigado por tudo”, completou.
A cena emblemática afetou até a vida pessoal da atriz Denise Dumont. Em entrevista, ela contou que o casamento com o escritor e autor de novelas Euclydes Marinho acabou após essa sequência causar burburinho.
Além disso, ela e o parceiro de cena, Joel Barcelos, acabaram se apaixonando e viveram um relacionamento quando as gravações se encerraram.
A trama de Rio Babilônia acompanha uma jornalista, interpretada por Christiane Torloni, que investiga a vida de Mr. Gold, traficante internacional de ouro. Outros grandes nomes do elenco incluem Antônio Pitanga, Norma Bengell e Jardel Filho.