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Edinho Silva toma posse no PT com projeto alinhado ao centro

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Edinho Silva toma posse no PT com projeto alinhado ao centro

Edinho Silva, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e ex-prefeito de Araraquara (SP), toma posse neste domingo (3) como novo presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). O Metrópoles conversou com integrantes da sigla que acreditam que essa gestão de Edinho colocará o PT cada mais vez mais próximo do centro, com foco nas eleições gerais de 2026

O PT dará posse para Edinho e os presidentes de todos os diretórios durante evento, em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do PT, como a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Fazenda).

Quem é Edinho Silva?

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Gleisi deixou a presidência do PT em março, quando assumiu a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e o senador Humberto Costa (PT-PE) sucedeu a petista de forma interina.

Durante a gestão de Gleisi, a sigla adotou uma postura mais combativa e com a defesa de pautas mais próximas à esquerda, apesar da candidatura de 2022 com Geraldo Alckmin como vice-presidente, um dos fundadores do PSDB.

Agora, a expectativa, com Edinho Silva, é que o PT busque um posicionamento mais discreto, com menos embate e focado na aproximação de partidos mais ao centro, tentando montar uma chapa para a disputa ao Palácio do Planalto, em 2026.

Soberania brasileira

Nos últimos meses, o PT tem adotado um perfil mais combativo nas redes sociais, com a campanha “nós contra eles”, tentando retomar símbolos do patriotismo invertendo a lógica apontada pelo bolsonarismo.

A campanha tinha como foco colocar o Congresso Nacional como culpado pela injustiça social, na qual, segundo a sigla, os mais ricos pagam proporcionalmente menos impostos do que os mais pobres.

Recentemente, o PT iniciou uma campanha mais intensa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visto que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se afastou das atividades na Câmara dos Deputados e se mudou para os Estados Unidos, onde diz que trabalha para que as autoridades norte-americanas tomem medidas contra as instituições brasileiras.

Já na gestão de Edinho Silva, a expectativa de alguns parlamentares próximo ao novo presidente é de que o PT continue na defesa da soberania brasileira, como o governo Lula tem feito, mas tente se afastar do que chamam de “armadilhas” do bolsonarismo.

A comunicação irá refletir a linha política da nova gestão, com um posicionamento mais moderado e em defesa do governo Lula, considerado o “maior patrimônio” da sigla.

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