Deixe-me ver se entendi: os Estados Unidos irão às últimas consequências para restabelecer a democracia no Brasil, disse Eduardo Bolsonaro, o embaixador do tarifaço junto à Casa Branca, ausente daqui porque tem medo de ir para a cadeia.
E quem diz que a democracia no Brasil cedeu lugar a uma ditadura? Vivemos 40 anos consecutivos de democracia. De dois em dois temos eleições e as pessoas podem votar nos candidatos do seu agrado. Os Poderes são independentes. A imprensa é livre.
O réu que está sendo julgado por tentativa de golpe é o pai de Eduardo, e não Alexandre de Moraes e nenhum dos seus colegas de tribunal. Se alguém, hoje, conspira contra a democracia é Eduardo, junto com os bolsonaristas mais radicais.
Eles simplesmente não se conformam de ter sido derrotados em 2022. Não se conformam de ter perdido desde então todas as batalhas que travaram. Não se conformam que Bolsonaro, por enquanto, esteja inelegível até 2030. Por enquanto.
Há quem acredite numa realidade oposta a essa? Há. E eles são milhões de brasileiros, e algumas dezenas de políticos americanos e europeus que fazem parte da extrema direita que quer dominar o mundo e avança para isso a passos relativamente rápidos.
Eduardo, um extremista de direita, assim como seus irmãos, vive uma realidade inventada por eles. Diz-se um perseguido político e um deputado que foi obrigado a se exilar. Pura conversa fiada! Ele abandonou o Brasil quando sequer era investigado.
Se voltar um dia, será preso pelo crime de atentado contra a soberania nacional. Antes disso, seu pai, hoje proibido de sair de casa e de acessar as redes, certamente já terá sido condenado a 30 ou mais anos de prisão pelos golpes que planejou aplicar.
É o que está escrito nas estrelas. E não haverá pressão externa ou interna capaz de passar uma borracha no veredito. O mais é choro de perdedores que apostaram no cavalo errado. Um bando de manés!
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