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Em quem Eduardo Bolsonaro aposta para Europa aplicar sanção a Moraes

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Em quem Eduardo Bolsonaro aposta para Europa aplicar sanção a Moraes

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) busca sanções contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) na Europa, após o governo de Donald Trump aplicar punições ao magistrado brasileiro com base na Lei Magnitsky.

Entre os interlocutores do parlamentar no Velho Continente, estão o eurodeputado polonês Dominik Tarczyński, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e o vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini.

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Eduardo Bolsonaro e o eurodeputado polonês Dominik Tarczyński

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Viktor Orbán, primeiro ministro da Hungria

Alan Santos/Presidência da República3 de 4

Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália

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Vice primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini

Reprodução/X

 

Muito próximo de Eduardo Bolsonaro, Tarczyński é um dos 16 eurodeputados que assinaram, em 30 de julho, uma carta enviada à Alta Representante da União Europeia para Relações Exteriores, Kaja Kallas, solicitando que a UE congele bens e restrinja viagens de Moraes. O grupo aponta supostas violações de direitos humanos e ameaças à democracia. No documento, Moraes é classificado como “uma ameaça grave à democracia brasileira e global”.

Dominik Tarczyński é um eurodeputado polonês membro do partido Lei e Justiça (PiS), uma figura conhecida por suas posições conservadoras e por declarações contundentes que frequentemente o colocam no centro de polêmicas. Tarczyński se firmou como uma voz proeminente na direita europeia, atuando como um crítico ferrenho da esquerda.

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Eduardo Bolsonaro passou a atuar para que Alexandre de Moraes também seja alvo de restrições na União Europeia, como impedimento de entrada em países do bloco e congelamento de eventuais bens no continente. O parlamentar disse a aliados que essa será sua “prioridade número 1” neste segundo semestre e que planeja viajar à Europa para tratar do tema.

O objetivo seria “isolar” Moraes a nível global, de modo a aumentar a pressão internacional sobre o STF no julgamento em que Jair Bolsonaro é acusado de golpe de Estado. Magistrados do Supremo ouvidos pela coluna, contudo, garantem que não mudarão sua forma de atuar.

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