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Empresário que matou gari em BH é indiciado por três crimes

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Empresário que matou gari em BH é indiciado por três crimes

O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, foi indiciado pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos. De acordo com a Polícia Civil, ele deve responder pelos crimes de  homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma e ameaça. Se condenado, a pena pode chegar a 35 anos de prisão

O crime aconteceu no dia 11 de agosto, após o empresário se irritar com uma via bloqueada pela presença de um caminhão de lixo. Em depoimento, Renê confessou que usou a arma de sua esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, contra Laudemir, que morreu após ser atingido nas costelas.

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Empresário suspeito de matar gari, durante audiência de custódia

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Empresário suspeito de matar gari, durante audiência de custódia

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Frio, empresário cita roupa na morte de gari: “Usava calça da Diesel”

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Laudemir de Souza Fernandes, gari assassinado em Belo Horizonte (MG)

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Renê da Silva Nogueira Junior, de 47 anos

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Renê ao lado da esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira

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Delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de Renê, suspeito de matar gari em BH

Reprodução/ Redes Sociais

Relembre o caso

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A filha de Laudemir, uma adolescente de 15 anos, entrou com uma ação judicial com pedido de uma indenização de R$ 500 mil por danos morais, pensão alimentícia e custeio de tratamento psicológico.

A defesa também solicitou o bloqueio de até R$ 3 milhões em bens do empresário e da delegada para garantir o pagamento da indenização.

Já a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, está afastada das funções na Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por 60 dias, após autorização do Hospital da Polícia Civil. O documento médico não especifica a condição de saúde da delegada e o prazo do afastamento pode ser prorrogado conforme avaliação da equipe médica. Ana Paula também foi desligada do Comitê de Ética em Pesquisa da Academia da Polícia Civil.

Ela segue sendo investigada pela Corregedoria por prevaricação. Apesar de René isentar a esposa de qualquer culpa no homicídio, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu a “responsabilização solidária” de Ana Paula.

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