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    Está na menopausa, como Fernanda Lima? Veja como retomar rotina sexual

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    A apresentadora Fernanda Lima, de 48 anos, falou sobre seu maior desafio ao entrar na menopausa: a perda da libido. Segundo ela, o sintoma passou a afetar seu casamento com o também apresentador Rodrigo Hilbert.

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    “O mais chocante da menopausa, para mim, foi perder a libido. Não ter vontade de transar é um negócio que me afeta. Me afetou como mulher e afetou de alguma maneira meu casamento”, comentou Fernanda em entrevista ao Fantástico.

    Fernanda ainda brincou: “Desculpa você que ‘tá’ em casa, mas dizer não para o Rodrigo Hilbert é uma responsabilidade enorme.”

    "Zero novidades", dispara Fernanda Lima ao falar sobre sexo - MetrópolesApresentadora Fernanda Lima falou sobre sintomas físicos da menopausa, que afetou, entre outras áreas da vida, a sua libido e o sexo

    Essa não foi a primeira vez que a apresentadora comentou sobre dificuldades na vida sexual com o marido. Fernanda disse, em entrevista ao programa Surubaum, que a rotina agitada dos dois havia causado uma diminuição na frequência com que eles podiam ficar juntos de maneira íntima.

    Em entrevista à coluna Pouca Vergonha, a ginecologista Beatriz Tupinambá explicou que a diminuição na perda de libido após a menopausa é comum.

    “É fundamental entender que isso não é falta de amor, nem desinteresse pelo parceiro. Trata-se de uma alteração biológica, concreta e específica, que precisa ser olhada com atenção e cuidado”, reforça.

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    A ginecologista Tatianna Ribeiro, por sua vez, aponta que, após a menopausa, o corpo da mulher passa por grandes adaptações e mudanças. “Caem o estrogênio e a testosterona, o que pode afetar a lubrificação, libido, desejos, humor e a elasticidade vaginal.”

    Como retomar a rotina sexual na menopausa?

    Segundo a Tatiana, para se adaptar à menopausa e melhorar a vida sexual, é necessário abraçar o próprio organismo. “As melhores alternativas são cuidar melhor do corpo, fazer exercícios, manter uma alimentação balanceada e cuidar da qualidade do sono. Tudo isso afeta positivamente a confiança da mulher e a circulação sanguínea, essenciais para uma vida sexual saudável.”

    Para Tupinambá, é importante as mulheres terem em mente que a menopausa não significa o fim da sexualidade. “Com informação, conhecimento e os ajustes adequados, é possível viver uma fase íntima mais plena, madura e até melhor do que antes”, reforça.