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    Extrema-direita deve ter rótulo de “traidor nacional”, diz Lindbergh

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    O líder o PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou neste sábado (23/8) que é preciso colocar o rótulo de “traidor nacional” nos articuladores de extrema-direita que estão interferindo para que não exista negociações entre Brasil e Estados Unidos no caso do tarifaço imposto pelo presidente americano, Donald Trump.

    De acordo com ele, nunca na história do Brasil defenderam outra bandeira contra a brasileira. “Nem na ditadura militar”, disse ele durante uma reunião do partido para debater conjuntara nacional e internacional.

    Lindbergh afirma que a tarifa de 50% impostas por Trump é a maior agressão dos EUA contra o Brasil em muito tempo.

    No começo do mês as tarifas de Trump entraram em vigência. Desde o anúncio da taxação, o governo brasileiro tem tentado interlocução com a Casa Branca para negociar, no entanto, não tem obtido sucesso.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também responsabilizou a extrema-direita em suas falas públicas. Ele citou nominalmente o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) e afirmou que o parlamentar tem interferido nas tentativas de negociação.

    Eduardo Bolsonaro, por sua vez, já assumiu que fará o que estiver ao seu alcance para que o diálogo entre os países não aconteça. De acordo com ele, o tarifaço é dado por meio de questão política, tendo em vista que o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, está em prisão domiciliar decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, (MDIC), Geraldo Alckmin, que também participou do encontro petista, avaliou que as tarifas de Trump são injustificadas. No entanto, de acordo com ele, o Brasil vai continuar trabalhando para manter a mesa de negociações aberta e o diálogo bilateral.