A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), criticou a decisão do governo dos Estados Unidos (EUA) de cancelar o visto da esposa, Thássia Alves, e da filha, de 10 anos, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A suspensão foi comunicada à família nesta sexta-feira (15/8).
Em uma publicação nas redes sociais, a titular da articulação do governo Lula chamou a medida de “covardia” e associou a ação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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“Punir uma criança, a família do ministro Padilha, como fez o governo [Donald] Trump provocado por Bolsonaro, é muita covardia. É assim que agem a extrema-direita e seus cúmplices”, escreveu a ministra.
Em seguida, Gleisi elogiou a atuação de Padilha à frente do Ministério da Saúde. “O Brasil se orgulha do ministro que fez o Mais Médicos e de toda sua equipe. Salvaram vidas, ao contrário do que Bolsonaro fez na pandemia”, ressaltou.
Vistos cancelados
A esposa e filha de Padilha estão no Brasil, mas, caso estivessem nos EUA, poderiam permanecer durante o período de vigência do visto. Com o cancelamento, elas estão impedidas de entrar no país norte-americano. A autorização de entrada do ministro não foi revogada, porque o visto dele não está em vigência.
Na quarta-feira (13/8), os EUA anunciaram a revogação de visto de funcionários públicos brasileiros ligados ao programa Mais Médicos. Foram sancionados Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador-geral da COP30. Os dois integravam o Ministério da Saúde quando a iniciativa foi implementada.