O governo da Argentina afirmou ter identificado os responsáveis pelo ataque a pedras contra o presidente do país, Javier Milei, durante carreata em um município de Buenos Aires. A informação foi divulgada pela ministra da Justiça argentina, Patricia Bullrich, na quarta-feira (28/8).
Horas após as agressões contra a caravana que transportava Milei, Bullrich usou as redes sociais para acusar apoiadores da ex-presidente Cristina Kirchner de serem os organizadores do ataque, classificado como “organizado”.
Posteriormente, em entrevista ao jornal La Nación, a ministra da Justiça deu maiores detalhes sobre os supostos responsáveis. Entre eles, Bullrich acusou autoridades do governo local de Lomas de Zamora, onde o evento foi realizado, e barras bravas dos times Temperley e Arsenal.
Veja o momento do ataque
Leia também
-
Divulgados novos áudios com mais acusações contra a irmã de Milei
-
Vídeos mostram Milei sendo atacado com pedras em Buenos Aires. Assista
-
Milei se pronuncia após ser atacado a pedradas na Argentina
-
Milei é retirado de carreata após ser atacado com pedras e garrafas
As identidades dos mesmos não foram reveladas. A ministra da Justiça, contudo, disse que o governo avalia apresentar uma denúncia formal sobre o ataque.
Milei atacado e pressionado
Milei precisou ser retirado às pressas de um evento do seu partido, o La Libertad Avanza, realizado no município de Lomas de Zamora, Buenos Aires. Isso porque o veículo que o presidente argentino ocupava, junto de aliados, foi atacado com pedras e garrafas.
Segundo a imprensa argentina, os ataques foram realizados por militantes da oposição, que pressionam o atual presidente do país.
Atualmente, Milei enfrenta uma crise interna, após um esquema de corrupção envolvendo sua própria irmã — e também secretária-geral da Presidência da Argentina —, Karina Milei.