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    Governo paga R$ 200 mil a escritório italiano para extraditar Zambelli

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    Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o governo vai pagar R$ 200 mil a um escritório de advocacia italiano para atuar nas primeiras fases do processo contra Carla Zambelli. Condenada no Brasil a 15 anos de prisão e à perda do mandato, a deputada foi presa na Itália em julho.

    O valor do contrato firmado pela AGU com o escritório Gentiloni Silveri se refere à fase atual do processo, chamada fase cautelar, quando é analisada a manutenção da prisão da parlamentar brasileira.

    3 imagensCarla Zambelli está presa na Itália desde julhoAGU contratou escritporio na Itália para atuar no caso de Carla Zambelli, condenada à prisão duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal (STF) Fechar modal.1 de 3

    AGU contratou escritório jurídico na Itália para atuar no processo contra Carla Zambelli

    Emanuelle Sena/AGU2 de 3

    Carla Zambelli está presa na Itália desde julho

    Reprodução/ Carla Zambelli3 de 3

    AGU contratou escritporio na Itália para atuar no caso de Carla Zambelli, condenada à prisão duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

    Fábio Vieira/Metrópoles

    De acordo com informações obtidas pela coluna, ainda não existe cálculo sobre o custo da contratação para a ação principal contra Zambelli. Para essa etapa, a negociação com o escritório segue em andamento.

    A previsão é que o processo se estenda por um longo período, até a possível extradição da deputada, o que interfere no valor final da contratação.

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    Condenações

    Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica, em maio. Na semana passada, ela foi sentenciada a mais 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, após perseguir um homem sob a mira de uma pistola em 2022.

    Na quinta-feira (28/8), a Justiça italiana decidiu manter a prisão de Zambelli por considerar “risco máximo de fuga” da deputada. Os três juízes que realizaram a audiência analisaram os laudos médicos apresentados e concluíram que ela tem condições de permanecer na cadeia.