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    Haddad solta o verbo sobre juros e PIB durante reunião ministerial

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    Chefe da equipe econômica, Fernando Haddad foi um dos seis ministros do governo que discursaram na reunião ministerial comandada pelo presidente Lula na terça-feira (26/8), no Palácio do Planalto.

    Normalmente mais comedido ao falar sobre o tema publicamente, Haddad fez uma defesa enfática da queda da taxa básica de juros, a Selic, durante o encontro a portas fechadas com os colegas do governo.

    5 imagensMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião ministerial com LulaLula e AlckminMinistros usaram boné azul, com os dizeres “O Brasil é dos Brasileiros”,Fechar modal.1 de 5

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza reunião ministerial nesta terça-feira, no Palácio do Planalto

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    Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião ministerial com Lula

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    Lula e Alckmin

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    Ministros usaram boné azul, com os dizeres “O Brasil é dos Brasileiros”,

    KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

    O ministro da Fazenda, segundo relatos de três ministros ouvidos pela coluna, avaliou já estar na hora de a Selic baixar. Para Haddad, não haveria mais justificativas para manter a taxa no atual patamar.

    Em sua última reunião, em 30 de julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu interromper o ciclo de alta da taxa básica de juros, mantendo a Selic em 15% ao ano.

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    No comunicado, o BC citou que o cenário externo, sobretudo o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil, reforçou a postura de cautela em cenário de maior incerteza.

    A previsão de Haddad para o PIB

    Ainda na reunião ministerial, Haddad previu que a economia brasileira pode crescer mais de 2,5% em 2026, ano eleitoral, a depender do patamar da Selic no próximo ano.

    A previsão foi mais otimista do que o boletim divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da Fazenda em julho, no qual o ministério reviu sua previsão para o PIB em 2026 de 2,5% para 2,4%.

    O chefe da equipe econômica de Lula ainda previu, na reunião, que a inflação estará controlada e o desemprego seguirá baixo no próximo ano, quando o presidente da República pretende tentar reeleição.