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Homem preso por matar bebê agrediu ao menos 6 crianças no Paraná

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Homem preso por matar bebê agrediu ao menos 6 crianças no Paraná

Lucas Rodrigues Soares, 37 anos, está preso preventivamente em Ponta Grossa (PR) acusado de agredir e matar o filho, de 2 meses. Segundo o delegado responsável pelo caso, Luis Gustavo Timossi, o homem teria agredido pelo menos outras seis crianças, todas filhas ou enteadas. Além disso, ele apresenta “comportamento sádico”, com indícios de psicopatia.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, o suspeito se aproveitava dos momentos em que as mães saíam para trabalhar para cometer as agressões. O histórico aponta desde mordidas em um bebê e fraturas em crianças até superdosagem de medicamentos.

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Entre as vítimas estão filhos biológicos e enteados, todos com menos de 3 anos.

O delegado relatou casos como o de um enteado, de 2 meses, que teve o fêmur fraturado, além de um filho recém-nascido que recebeu dose excessiva de remédio e um enteado, de 2 anos, que teve um gato jogado contra ele enquanto tomava banho.

O suspeito também é investigado por violência física contra ex-companheiras — uma delas afirma ter sido agredida enquanto estava grávida.

Prisão de Lucas

Lucas foi preso em flagrante em 19 de julho, após a mãe do bebê encontrá-lo morto de madrugada.

Laudo pericial indica traumatismo cranioencefálico causado por ação contundente como a causa da morte. A mãe relatou que, ao tentar acionar o socorro, foi esfaqueada na perna e precisou fugir pulando o muro de casa com a criança nos braços.

No interrogatório, o suspeito não demonstrou reação e alegou “não lembrar” do ocorrido, afirmando que o filho havia se engasgado horas antes.

Para o delegado, a hipótese de acidente foi descartada, e a investigação aponta homicídio doloso (intencional).

Histórico das crianças agredidas

O histórico de violência também inclui ataques a ex-companheiras. Em setembro de 2016, segundo o delegado Timossi, o suspeito tentou estrangular uma delas, mas parou, afirmando que “faltou força” para concluir o ato.

“Na ocasião, Lucas teria dito que não a matou apenas pois teria lhe faltado força para continuar a pressionar seu pescoço”, contou o delegado. A vítima não registrou denúncia à época por medo.

A Polícia Científica realizará exames para avaliar se o homem tem transtorno de personalidade. As investigações continuam para apurar a existência de outras vítimas.

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