A prisão de Hytalo Santos, junto com seu marido, Israel Nata Vicente, continua gerando ampla repercussão nacional. A ação foi coordenada pela Polícia Civil de São Paulo em conjunto com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), Ministério Público do Trabalho (MPT) e outros órgãos, após denúncias de exploração sexual de menores e tráfico humano interno.
Em entrevista à coluna Fábia Oliveira, a advogada Ingryd Souza comentou o caso sob o ponto de vista jurídico: “O que temos até o momento é uma prisão preventiva, que serve para garantir a ordem pública, preservar as investigações e evitar possíveis interferências”, disse.
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Ela continuou: “É importante destacar que, apesar da gravidade das acusações — que envolvem suposta sexualização de menores, trabalho infantil artístico irregular e emancipações questionáveis —, ainda estamos diante de um inquérito em andamento, e a presunção de inocência precisa ser respeitada. Cabe à defesa técnica dos acusados apresentar seus argumentos e ao Ministério Público comprovar as imputações”.
Vaza uma das fotos sensuais anexadas ao processo contra Hytalo Santos
Instagram/Reprodução
Hytalo Santos
PCSP/Divulgação
Influenciador foi exposto por Felca
Hytalo Santos
Hytalo Santos, influencer paraibano, está sendo duramente criticado por seus conteúdos com menores de idade
Reprodução/Instagram
Hytalo Santos é acusado de usar menores para ampliar engajamento em suas redes sociais
Instagram/Reprodução
O marido de Hytalo também foi preso
Instagram/Reprodução
Segundo as investigações, o caso começou a ser apurado no ano passado, após denúncias sobre vídeos e conteúdos publicados nas redes sociais de Hytalo Santos, que exibiam crianças e adolescentes em contextos considerados inapropriados. O episódio ganhou repercussão nacional após um vídeo do youtuber Felca, de 50 minutos, viralizar denunciando essas práticas.
A Justiça determinou o bloqueio das redes sociais, a desmonetização dos canais, proibição de contato com menores, além de buscas e apreensões em imóveis ligados ao influenciador.
Para a advogada, a cobertura midiática também exige cautela: “É um caso que envolve direitos fundamentais e a proteção de vítimas em situação de vulnerabilidade. O papel da imprensa é informar, mas sem expor ainda mais aqueles que já podem ter sofrido violações. Ao mesmo tempo, é fundamental que a sociedade acompanhe o desenrolar desse processo, pois ele também levanta debates sobre a segurança de crianças e adolescentes na internet”.