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    Itamaraty se manifesta após morte de Miguel Uribe na Colômbia

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    O governo brasileiro se pronunciou sobre a morte do senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe, nesta segunda-feira (11/8). Uribe, que era oposição ao atual governo colombiano e um dos favoritos na corrida eleitoral local, estava internado desde o último dia 7 de junho, quando foi baleado na cabeça durante comício em Bogotá, capital do país.

    “O governo brasileiro recebe, com profundo pesar, a notícia do falecimento do senador colombiano Miguel Uribe Turbay, em Bogotá, em decorrência de ataque sofrido em 7 de junho. Ao reiterar repúdio veemente a qualquer forma de violência política, o governo brasileiro transmite sinceras condolências à família do Senador e manifesta solidariedade ao governo e ao povo da Colômbia”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores.

    Uribe, de 39 anos, era é neto de um ex-presidente e filho de uma jornalista sequestrada e assassinada pelo Cartel de Medellín.

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    O senador foi baleado enquanto discursava em um evento de rua, na capital colombiana, em meio ao crescimento de atos políticos visando as próximas eleições presidenciais na Colômbia, em março de 2026.

    O político estava com o estado de saúde crítico. Em boletim médico divulgado no último sábado (9/8), pela Fundação Santa Fé de Bogotá, hospital onde estava internado, as informações eram de piora no quadro de saúde devido a uma hemorragia no sistema nervoso central.

    Ele chegou a ser submetido a procedimentos neurocirúrgicos de emergência, que o estabilizaram temporariamente. Contudo, o estado de saúde de Uribe era bastante grave desde o ataque. Desde então, o senador passou por múltiplas cirurgias.

    Até o momento, cinco pessoas foram presas por suposta participação no crime, incluindo o atirador, um adolescente de 15 anos.