O professor e pesquisador João Candido Portinari, filho do icônico pintor Candido Portinari, desembarcou em Brasília na tarde do último sábado (9/8) para ministrar a palestra Portinari: Arte, Memória e Cidadania, no Centro Cultural do Tribunal de Contas da União (TCU).
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Em um encontro que reuniu apaixonados por arte e história, João Candido conduziu o público a uma imersão sensível, afetiva e profunda no universo do pai, um artista que capturou as múltiplas facetas da vida brasileira — da infância ao trabalho, da religiosidade às desigualdades, sempre permeado por um compromisso humanista e de esperança.
As obras fazem parte da exposição Cenas Brasileiras: o Modernismo Brasileiro em Perspectiva
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
A exposição fica aberta ao público até 30 de agosto, no TCU
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
Além das telas de Portinari, a exposição reúne 55 obras de 14 artistas modernistas, como Di Cavalcanti e Volpi
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
O Carrossel Raisonné é uma instalação audiovisual imersiva que exibe, em ordem cronológica e contínua, a obra completa de Candido Portinari
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
As telas podem ser contempladas de perto pelos brasilienses
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
Obras disponíveis na exposição
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
Obras disponíveis na exposição
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Obras disponíveis na exposição
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Obras disponíveis na exposição
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Obras disponíveis na exposição
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Obras disponíveis na exposição
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Obras disponíveis na exposição
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
Obras disponíveis na exposição
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
O evento fez parte da programação da exposição Cenas Brasileiras: o Modernismo Brasileiro em Perspectiva, aberta ao público até 30 de agosto no TCU, que reúne 55 obras de 14 artistas modernistas, como Di Cavalcanti e Volpi, com destaque especial para seis grandes telas de Portinari. Elas tradicionalmente ficam guardadas na reserva técnica do Banco Central e, agora, podem ser contempladas de perto pelos brasilienses.
Em entrevista à coluna, João Cândido relembrou sua relação afetiva com o TCU, que existe desde 2008. À época, o órgão já celebrava as obras de Candido Portinari.
“Estive aqui há 17 anos, e fiquei tocado pelo acolhimento das pessoas e pela excelência do espaço. Naquela ocasião, o TCU decorou todo o espaço com obras de Portinari. As portas, os processos e até o cartão de visita dos ministros tinham uma obra reproduzida dele”, lembra.
Essa parceria também foi comemorada por Elisa Bruno, diretora de Documentação e Cultura do Centro Cultural do TCU.
“Estou muito feliz dessa generosidade do filho dele, de expôr o trabalho de uma vida inteira conosco, mas, principalmente de poder apresentar isso para Brasília. Poder conhecer mais sobre as obras de Portinari é fantástico”, exaltou a diretora.
Ainda de acordo com Elisa, o espaço está sendo revitalizado para ser mais acessível à sociedade, com exposições que dialoguem diretamente com o público e ajudem na formação cultural e educacional.
A mostra fica em exposição até o dia 30 de agosto
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
E conduz o público a uma imersão completa no trabalho de Candido Portinari
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
O público pode aproveitar o espaço da instalação do Carrossel Raisonné
Augusto Costa/Imagem cedida ao Metrópoles
Projeto Portinari
João Candido dedicou grande parte de sua vida à missão de manter viva a vida e obra do pai. Em 1979, fundou o Projeto Portinari, pelo qual resgatou e preservou a memória cultural do pintor com a recuperação e digitalização de mais de 25 mil documentos históricos, incluindo cartas, fotos e manuscritos. A iniciativa tem promovido a democratização da obra do artista por meio de exposições, livros e plataformas digitais
O professor também compartilhou os desafios atuais do Projeto Portinari, que enfrenta dificuldades financeiras após a saída de patrocinadores e busca novos apoios para seguir preservando esse patrimônio cultural.
“Tivemos que sustentar o projeto com nossos recursos pessoais, e eles foram se esgotando. Agora, fizemos uma parceria com o Instituto Conhecimento Liberta (ICL), do Eduardo Moreira, que nos apoiou, e a gente conseguiu sobreviver mais dois meses. Porém, daqui de dois meses para frente, é o desconhecido, e corremos o risco de fechar as portas”, compartilha o pesquisador.
Veja os cliques do evento pelo olhar do fotógrafo Augusto Costa:
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