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    Líder do PL sobre representação na Corregedoria: “Fruto do desespero”

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    O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), manifestou-se neste sábado (9/8) sobre a representação contra ele por obstrução da Mesa Diretora, enviada a Corregedoria da Casa nessa sexta-feira (8/8). Segundo o deputado, a denúncia é “fruto do desespero” por parte do chamou de “extrema esquerda”.

    “É a prova incontestável de que nossa atuação tem incomodado muito aqueles que, no passado, não hesitaram em usar das mesmas armas contra nós […] Esta representação não nasce da razão, mas da aflição. Não é fruto da justiça, mas do desespero”, escreveu na rede social X.

    O deputado declarou que ser representado ao Conselho de Ética da Casa Baixa é um “distintivo de honra”. Disse esperar uma análise de equilíbrio, serenidade e justiça do corregedor parlamentar, o deputado Diego Coronel (PSD-BA). “Apresentaremos nossa defesa com a firme convicção de que o arquivamento imediato é o único desfecho possível”, afirmou.

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    Sóstenes foi incluído na lista que a Mesa Diretora da Câmara encaminhou na sexta-feira (8/8) representações de afastamento contra 14 deputados por até seis meses. A decisão sobre a suspensão será analisada pela Corregedoria Parlamentar nos próximos dias.

    Após o posicionamento da Corregedoria, o caso volta às mãos do presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), para decisão sobre se os casos serão encaminhados ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

    A representação se deu porque a ala bolsonarista da Casa Baixa obstruiu os trabalhos em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última segunda-feira (4/8).

    Segundo o deputado do PL, não há qualquer dispositivo no Regimento Interno da Câmara quem impeça o motim realizado nesta última semana.

    “Esta representação não nasce da razão, mas da aflição. Não é fruto da justiça, mas do desespero. E se eles reagem assim é porque sabem que estamos exatamente onde deveríamos estar: no centro da luta que eles tanto temem perder”, declarou o bolsonarista.