Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias criticou a decisão dos Estados Unidos de revogar nesta sexta-feira (15/8) o visto da mulher e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo ele, a medida configura um “gesto pequeno” e uma “provocação”.
Leia também
-
Michelle diz que atitude de Zucco (PL) prejudica Bolsonaro na prisão
-
Governo Trump estuda devolver visto de Fachin em aceno ao STF
-
Após deixar o Brasil, avião russo sancionado chega à Venezuela
-
Lula terá de rever estratégia para 2026 se indicar Pacheco ao STF
“Covardia. Atingir a filha de 10 anos. Gesto de provocação. Gesto pequeno”, declarou o parlamentar à coluna.
O visto do ministro não foi afetado, já que não estava em vigência.
Ofensiva contra os Mais Médicos
A revogação faz parte de uma ação anunciada na quarta-feira (13/8) pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que incluiu outros funcionários públicos brasileiros ligados ao programa Mais Médicos. A medida impede que essas pessoas entrem em território norte-americano.
Entre os sancionados estão Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador-geral da COP30. Ambos integravam o Ministério da Saúde durante a implementação do programa Mais Médicos.
Além dos servidores brasileiros, ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) também foram atingidos pela restrição, que afeta diretamente a entrada no país liderado por Donald Trump. A decisão amplia o alcance da medida a familiares e servidores ligados a programas de saúde pública no Brasil.