O presidente Lula entrou de cabeça na articulação para cassar o mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está autoexilado nos Estados Unidos negociando sanções contra autoridades brasileiras.
Lula já havia determinado a seus ministros mais próximos, como Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), e a lideranças de seu partido, o PT, que atuassem no Legislativo e no Judiciário pela cassação de Eduardo.
4 imagens
Fechar modal.
1 de 4
2 de 4
PGR se manifestará sobre denúncia do PL contra Lula
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo3 de 4
O deputado federal Eduardo Bolsonaro atua nos EUA por sanções a ministros do STF
Vinicius Schmidt/Metropoles4 de 4
Hugo Barreto/Metrópoles
Líder do PT na Câmara e namorado de Gleisi, o deputado Lindbergh Farias (RJ), por exemplo, ingressou com diversos processos para cassar Eduardo tanto no próprio Legislativo quanto no STF.
Leia também
-
A ameaça de Eduardo Bolsonaro a Motta nas entrelinhas
-
Valdemar explica fala sobre Tarcísio e busca Eduardo via interlocutor
-
Moro elogia operação contra PCC realizada pelo governo Lula
-
Lula foi melhor tratado por aliados que Bolsonaro na véspera da prisão
Na sexta-feira (29/8), porém, Lula revelou ter entrado pessoalmente na ofensiva. O petista contou que conversou sobre o assunto com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e com “vários deputados”.
“Ele não pode exercer o mandato dele (fora do Brasil). Eu já falei com o presidente Hugo Motta, já falei com vários deputados, de que é extremamente necessário cassar o Eduardo Bolsonaro, porque ele vai passar para a história como o maior traidor da história desse país. Aliás, um dos maiores traidores da pátria do mundo”, disse Lula em entrevista à Rádio Itatiaia.
Segundo aliados, Lula vê a cassação de Eduardo como uma “questão de honra”. O petista considera o filho 03 de Jair Bolsonaro como principal responsável pelo tarifaço imposto pelo governo Trump ao Brasil.