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    Luziânia: “Dias mais difíceis”, diz prefeito após trombose e cirurgia

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    Goiânia – Após ser diagnosticado com trombose da veia hepática e de veias mesentéricas, e de passar por uma cirurgia de urgência na última sexta-feira (22/8), o prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB) recebeu alta médica. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele chorou e afirmou que foram “os dias mais difíceis da vida”.

    Nas imagens, o prefeito aparece ao lado da esposa, a médica endocrinologista Helena Coelho Sorgatto. “São muitas complexidades que poderiam ter acontecido se tivesse esperado um dia a mais, algumas horas a mais”, afirma.

    “Passando para fazer agradecimento. Foram os dias mais difíceis da minha vida. Eu estava sentindo dores abdominais, no início leves, e o diagnóstico foi de uma trombose extensa, que estava obstruindo alguns vasos aqui, que estava comprometendo o funcionamento do fígado, do intestino”, relata Diego. Veja o vídeo:

     

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    Repouso absoluto

    O diagnóstico de Sorgatto era um quadro grave e incomum para pessoas com o perfil dele. “Estou aqui em casa, acabei de chegar em casa e tomei a decisão de gravar um vídeo para dizer que estou bem, graças a Deus. Por recomendação médica, eu vou precisar ficar mais alguns dias em repouso absoluto, em razão da intervenção cirúrgica, para recuperar, e também para fazer mais alguns exames e descobrir qual pode ter sido a causa primária dessa trombose”, disse o prefeito.

    Horas antes de descobrir o quadro de saúde, o prefeito reclamou para esposa de dores crescentes na região do abdômen via WhatsApp. “Tem alguma coisa me incomodando”, disse ele.

    Helena então recomendou que o marido fizesse uma tomografia o quanto antes. Sorgatto pediu para ser lembrado de fazer o exame depois do almoço, porque estava concluindo uma reunião. A cirurgia aconteceu no começo da noite de sexta.

    Cirurgia de emergência

    Por meio das redes sociais, Helena fez publicações e informou os seguidores sobre a saúde do marido. A primeira-dama, que é médica endocrinologista, relatou que o marido começou a sentir dores abdominais há mais ou menos 20 dias, e que não eram dores constantes ou em pontos específicos – como geralmente ocorre em casos de apendicite, por exemplo. Ela diz que recomendou ao marido que fizesse uma tomografia, mas que ele não a fez porque a dor ia e voltava.

    “A dor então foi se intensificando nos últimos dias, e ele viu que não estava normal. Na quinta ele resolveu fazer uma tomografia em que foi evidenciada uma trombose de veia hepática e de veias mesentéricas, que são do intestino”, relata Helena.

    “Essa trombose é muito extensa. É um quadro muito incompatível para um paciente homem, porque não é comum em pessoas do sexo masculino e principalmente jovens”.

    Helena afirmou que, depois do diagnóstico dado, a orientação foi procurar um cirurgião vascular. “O Diego então foi realizar uma trombectomia, um procedimento em que o médico vai com um cateter, no caso dele na região trans-hepática, vai pela veia do fígado para tentar puxar a quantidade de trombo que tem. Geralmente quando uma pessoa tem uma trombose na perna, ela é pequena. Geralmente o anticoagulante seria o tratamento apenas. Mas, como o quadro do Diego era extenso, ele optou por esse procedimento”.

    A primeira-dama afirma ter ouvido dos médicos que, se aquele procedimento não tivesse sido realizado agora, futuramente Diego teria desenvolvido enfermidades no esôfago “e situações colaterais que, para um paciente jovem, é muito sério”.

    “Foi feito então o procedimento de trombectomia, que demora cerca de duas horas. Há risco de sangramento, mas tenho certeza de que Deus estará presente a todo momento”, completou.