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    Mãe e filha de 1 ano mortas por sargento foram encontradas abraçadas

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    Gabrielly Simões Silva e Jade Caroline Simões Martins, mãe e filha de 1 ano mortas pelo sargento Pedro Henrique Martins dos Santos na madrugada desse domingo (10/8), foram encontradas abraçadas dentro de um quarto de uma residência no Morro Nova Cintra, em Santos, litoral sul de São Paulo.

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    Sargento Pedro Henrique Martins dos Santos

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    Sargento Pedro Henrique Martins dos Santos

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    Mãe e filha de 1 ano foram encontradas abraçadas após serem mortas por sargento

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    O assassino era companheiro da mulher e pai da criança. Ele tirou a própria vida na sequência.

    Segundo boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, a Polícia Militar (PM) foi acionada ao endereço da ocorrência e encontraram Gabrielly deitada de bruços abraçada com Jade Caroline dentro de um quarto com muito sangue ao redor.

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    Pedro Henrique foi encontrado sentado na cama, encontrado na parede, com o pescoço inclinado para o lado e apresentando sangramento. Próximo dele havia uma arma de fogo. No quarto, as paredes estavam com diversos respingos de sangue.

    O Núcleo de Perícias Criminais foi acionado para realizar exames periciais e necroscópico no local para entender a dinâmica e a causa das mortes. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a arma encontrada foi apreendida e encaminhada para perícia.

    Atirador sargento

    Uma testemunha contou aos policiais que Pedro Henrique era 3° sargento do exército e por isso tinha arma em casa.

    Em nota, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) confirmou o cargo do atirador e informou que por não se tratar de um crime militar, as investigações estão com a Polícia Civil.

    Histórico de casos

    • Segundo o boletim de ocorrência do caso, há um registro anterior contra Pedro Henrique, realizado em 2023.
    • O registro policial diz que Gabrielly Simões foi vítima de lesão corporal e ameaça, no âmbito de violência doméstica, praticadas por Pedro.

    O caso foi registrado como feminicídio e por suicídio, e está sendo investigado pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.