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    Malafaia sobe tom contra Tarcísio após ato anti-Moraes: “Medo do STF”

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    O pastor Silas Malafaia, que organizou protesto contra Alexandre de Moraes na Avenida Paulista nesse domingo (3/8), desabafou sobre a ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no evento.

    Malafaia disse que Tarcísio teve “medo do STF” e “perdeu a chance” de se posicionar sobre a atuação de Moraes no STF. O líder religioso também incluiu nas críticas os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, e Ratinho Júnior, do Paraná, aliados de Bolsonaro.

    3 imagensO governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não participou de ato contra MoraesO ministro Alexandre de MoraesFechar modal.1 de 3

    Silas Malafaia chama ministro do STF Alexandre de Moraes de “ditador” em ato na Paulista em desagravo a Jair Bolsonaro

    Fábio Vieira/Metrópoles2 de 3

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não participou de ato contra Moraes

    Célio Messias/Governo de SP3 de 3

    O ministro Alexandre de Moraes

    Hugo Barreto/Metrópoles

    “Tarcísio não foi ao ato porque tinha um exame marcado. Não está em estado grave, poderia fazer exame segunda, sexta, terça. Por que não fez outro dia? Cadê Tarcísio, Zema e Ratinho? Estão com medo do STF nesta hora crucial. Acho que faltou, neles todos, percepção política. Perderam a chance de se posicionar diante de todas as aberrações de Moraes”, disse Malafaia, em entrevista à coluna, após a manifestação.

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    Tarcísio realizou um procedimento médico na tireoide no domingo e recebeu alta no mesmo dia. Aliado de Bolsonaro e filiado ao Republicanos, o governador é cotado para disputar a Presidência da República em 2026.

    Pessoas próximas a Tarcísio relataram à coluna que o governador se ofereceu para servir de “ponte” entre o ex-presidente e ministros do STF. E que, nessa função, subir o tom nas críticas a Moraes não ajudaria.

    Bolsonaro como cabo eleitoral

    Os governadores Romeu Zema (Novo) e Ratinho Júnior (PSD), também criticados por Malafaia, pretendem se candidatar ao Palácio do Planalto e postulam o apoio de Bolsonaro.

    O ex-presidente, contudo, tem dito que ele próprio será candidato no ano que vem. Para isso, contudo, ele precisa antes reverter a inelegibilidade à qual foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).