Procurado pelos crimes de homicídio, sequestro e tráfico de drogas, o traficante Reidson da Cruz Barros (foto em destaque), mais conhecido como “Berel”, é o novo rosto estampado na carta “Três de Espadas” do Baralho do crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Considerado de alta periculosidade, ele está na mira das forças de segurança por crimes cometidos, sobretudo, na cidade de Camaçari, localizada na Região Metropolitana de Salvador (BA).
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“Berel” é apontado como braço direito de Bruno Cabeça, o líder da facção criminosa KLV. O “chefão” foi preso em maio deste ano num apartamento de luxo avaliado em R$ 5 milhões, localizado no estado de São Paulo (SP).
Reidson da Cruz passou a integrar a carta da ferramenta da SSP na manhã da última quinta-feira (7).
Além de estar diretamente envolvido com o tráfico de drogas, as investigações da SSP apontam que o homem também é responsável por coordenar e autorizar execuções de pessoas ligadas ao tráfico no chamado “tribunal do crime”.
De acordo com a coordenadora do Disque Denúncia, tenente Sabrina Aiêxa, as informações sobre o paradeiro de ‘Berel’ podem ser encaminhadas, com o sigilo garantido por Lei, discando o número 181 no telefone.
“Assim que recepcionarmos a denúncia de onde ele esteja, a encaminharemos o mais rápido possível para a apuração da polícia, auxiliando na localização e captura do criminoso. Nosso número recebe informações 24h por dia, todos os dias da semana”, declarou a tenente.
O baralho do crime
Ferramenta criada em 2008 pela Secretaria de Segurança Pública do estado da Bahia (SSP-BA), o Baralho do Crime tem o objetivo de divulgar informações sobre criminosos considerados de alta periculosidade e atualmente foragidos da polícia.
As cartas apresentam informações sobre os bandidos caçados e servem de ponte entre a população e as forças de segurança.
O Baralho do Crime conta com características semelhantes a de um baralho original. São 52 cartas, divididas entre os 4 naipes — espadas, paus, copas e ouros.
Cada cartão estampa fotografias, nomes, “vulgos” (apelidos) e tipificações penais atribuídas àquele que protagoniza a carta.
Os naipes fazem referência ao grau de periculosidade do criminoso procurado, sendo o “Ás” o bandido de “maior valor”.
Os rostos estampados na ferramenta encontram-se nas mais diversas situações processuais, havendo aqueles que, inclusive, ainda não foram a júri.
O “jogo” fica disponível no site do “Disque Denúncia”, associado à Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia.
A pasta alerta que, para denunciar, é importante relatar o máximo de informações possíveis aos órgãos policiais, para que as investigações prossigam com êxito.