Alvo de críticas internas de alguns deputados, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), poderá fazer um afago duplo a parlamentares petistas e bolsonaristas nesta semana.
Segundo líderes da Casa, Motta avalia pautar, na quarta-feira (20/8), as urgências para votar tanto a reforma do imposto de renda (IR), quanto a versão “alternativa” da PEC do fim do foro privilegiado.
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O projeto de reforma do IR, que aumenta a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, é prioridade do governo. Como noticiou a coluna, Lula pediu pessoalmente a Motta, na semana passada, para pautar a proposta.
Já PEC do fim foro privilegiado faz parte de um acordo fechado entre lideranças bolsonaristas e de partidos do Centrão para encerrar a ocupação da oposição na Mesa Diretora do plenário da Câmara na semana passada.
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Pelo acerto, a PEC abriria caminho para votar, em um segundo momento, o projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, principal pauta encampada pelos bolsonaristas atualmente.
Apesar do desejo da oposição de votar uma PEC do fim do foro oriunda do Senado, Motta deve pautar uma proposta alternativa, que trata das prerrogativas dos parlamentares.
A ideia da PEC é retomar prerrogativas que estavam originalmente na Constituição de 1988 e que foram alteradas ao longo dos anos por emendas parlamentares. Entretanto, ainda não há um texto sobre o tema.