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    Motta responde à ameaça de sanção dos EUA

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    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou à coluna que não mudará sua postura e atuação na Casa por causa das ameaças de sanção contra ele por parte dos Estados Unidos.

    Em entrevista na quinta-feira (7/8), Motta foi questionado se teme ser alvo da Lei Magnitsky, como foi o ministro Alexandre de Moraes, e respondeu que não vai vincular sua atuação a “este ou aquele risco”.

    8 imagensO presidente da Câmara, Hugo MottaO presidente da Câmara, Hugo MottaO presidente da Câmara, Hugo MottaO presidente da Câmara, Hugo MottaFechar modal.1 de 8

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    “Nós não podemos também vincular nossa atuação política a esta ou aquela argumentação, a este ou aquele risco, porque temos que fazer o que é certo, o que é correto. E nada nos tirará desse foco, nada nos tirará desse objetivo. Tenho, portanto, muita tranquilidade quanto à minha atuação”, afirmou.

    Motta, assim como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), recebeu, nas últimas semanas, “avisos” de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de que pode ser alvo de sanções pelo governo Donald Trump.

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    Segundo Eduardo, Motta e Alcolumbre podem ser alvos de sanções — como ocorreu com Moraes, que perdeu o visto e entrou na lista da Lei Magnitsky —, caso não pautem a anistia e o impeachment do ministro do STF.

    “Vamos seguir atuando da mesma maneira: não haverá mudança na nossa forma de agir, não haverá mudança na maneira de decidir o que é importante para a Casa. Penso que estou agindo, primeiro, cumprindo o regimento, cumprindo nossa Constituição e buscando dar a institucionalidade e a força que a Câmara dos Deputados precisa para decidir sobre tantos temas”, completou Motta na entrevista.

    Sem chantagem

    Sobre a possibilidade de pautar o projeto da anistia, Motta disse na entrevista que “não tem preconceito” com pautas e que as propostas são votadas de acordo com o “ambiente político” da Câmara.

    Ainda segundo Motta, as propostas avançam na Casa “sem imposição” e “sem chantagem”. Isso porque, de acordo com esse “não é instrumento que a democracia nos permite conviver”.

    Confira a entrevista na íntegra: